Café Lisboa – sabores bem portugueses

Fui almoçar ao Café Lisboa do chef  José Avillez um destes dias. Eu sei que já abriu há algum tempo mas ainda não tinha tido oportunidade de conhecer espaço e lá calhou ir até lá almoçar com uma amiga.

Gostei da sala com uma decoração clássica sem ser pesadona, bem apropriada para um “café” de uma sala como o São Carlos. A recriar o antigo, mas com luz, sem o ar bafiento.

Gostei do atendimento. Da rapidez do serviço – que se impôe a uma hora de almoço – da simpatia.

Gostei da carta  cheia de sabores bem tradicionais portugueses, como se tivéssemos chegado à cozinha das nossas avós: croquetes, pastéis de massa tenra, bifes, arroz de grelos e de tomate, tábuas de enchidos e até cabeça de xara, como entrada.

Pedimos uns nugets de bacalhau com molho aioli, que mal aterrarm na mesa, me pareceram pelo aspecto aquela sobremesa chinesa, banana passi (?).  Já de sabor achei que tinha pouco a bacalhau e talvez pudessem ser um bocadinho mais secos…

A minha amiga pediu uma tábua de enchidos que seria fantástica para um lanche ou um petisco de final de dia, como entrada é grande demais e não traz pão ou tostas para acompanhar.

Como prato principal tinha ouvido dizer maravilhas dos croquetes e dos pastéis de massa tenra. Fui para os primeiros, paixão de longa data. Acompanhados de um arroz de tomate no ponto, os croquetes estavam bons, cremosos, sem pão em vez de carne – truque baixo de muitos recheios que por aí andam – quentinhos sem estarem esturricados. Mas…. quem conhece os da barra do Gambrinus ou os da pastelaria Versalhes não matará as saudades.

Para a próxima ficam para experimentar os pastéis de massa tenra, a ver se chegam aos calcanhares daqueles que a minha avó paterna fazia 😉

A minha amiga pediu um bitoque que estava com um óptimo aspecto.

Para terminar seguimos directamente para os cafés e, falta imperdoável, não experimentei os pastéis de nata, que também já ouvi dizer que são muito bons.

Mais um motivo para voltar 😉

 

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Adorei os pasteis de massa tenra, grandes e com uma massa fantástica. Quando dei a primeira dentada, senti o sabor dos pasteis da minha mãe. A minha mãe é uma mulher de 84 anos e já não faz pasteis, por isso foi uma emoção muito boa recordar velhos sabores. Tem toda a razão, este restaurante tem os sabores das nossas avós.

Tenho que voltar para provar os pastéis, sem dúvida.

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