Filipinas – 1º dia: Bohol

Chegar às Filipinas não é pera doce, mas ninguém disse que as melhoras coisas da vida se conquistam com peanuts.

No meu meu caso foi preciso um voo até Londres, 4 horas de escala, mais um voo de 12 horas até Hong Kong, mais 5 horas de escala, mais um voo de 2 horas até Manila. Uma noite num hotel junto ao aeroporto, regresso a este às 7 da manhã e novo voo de 1h15 até à ilha de Bohol.

 

 

E finalmente podemos respirar… o possível que nos deixou o calor e a humidade. 

Logo à chegada ao aeroporto são recolhidas as malas num tapete rolante que como não rola são os próprios dos passageiros que vão rolando as malas por ele. Sui géneris mas eficiente 😉

 

 

Chegamos cá fora e negociamos o preço de um táxi para nos levar até as Montanhas de Chocolate. 

Podíamos ir ao hotel pôr as malas, tomar um banho, relaxar, mas isso? Isso é para meninos 🙂

Negociar o preço de um táxi também é assim uma coisa mais ou menos que, isto está tudo tabelado mas “nós vamos fingir que vos fazemos um desconto para ficarmos todos contentes”.

 

 

E lá fomos nós numa van imensa, dois gatos pingados e duas malinhas com o sorridente Mr Edwin  ao volante até às Montanhas de Chocolate. 1h30 de caminho por uma estrada verdejante, por entre campos de arroz, bananeiras e rios. Cenário idílico de país tropical. 

 

 

Chegamos às Montanhas de Chocolate e realmente é lindo. Mais de 1200 montes arredondados a perder de vista – que na época seca ficam castanhos, daí o nome.

 

Ar puro, uns verdes lindos, uma paisagem estonteante, diferente de tudo o que já vi.

Subimos uma imensidão de degraus para uma vista panorâmica, tiramos fotos, vemos as poses de diva que as asiáticas fazem para as objectivas e voltamos para a van.

 

 

A manhã já está quase no fim, ainda temos que almoçar e chegar ao Amorita,  o lodge onde vamos ficar nos próximos dias na praia de Alona.

Paramos para almoçar num boteco de beira de estrada, duas mesas de plástico, uma tábua de madeira a fazer a vez de balcão, meia dúzia de tachinhos alinhados.

 

 

Arroz sempre. Muito. Sabiam que a Filipina é um dos maiores produtores mundiais de arroz e mesmo assim tem que importar?

Para que não lhes falte, abdico da minha porção 😉 mas que venha o caril de vegetais e de frango, ambos bem bons. 

O F. ainda prova também uma orelha de porco com um molho caramelizado e diz que está ótima. 

 

Chegamos ao Amorita desejosos de um mergulho retemperador. Que calor que faz pelas Filipinas.

 

 

O Amorita fica mesmo em Alona Beach mas numa ponta desta, por isso um autêntico paraíso longe do bulício.

Espaços verdes a perder de vista, duas piscinas lindas viradas para o mar, uns quartos amplos e cleans, Villas com piscinas privativas e até uma pequena praia privativa de águas cristalinas para dar um mergulho sem dar uma cabeçada numa das centenas de barcos ancorados em Alona. Tudo pensado para quem quer desfrutar do melhor das Filipinas. 

 

 

Já Alona, enfim, já deve ter sido linda, agora é bonita mas apinhada de restaurantes, bares, pessoas. Tudo junto para mim não se coaduna com a ideia de paraíso. 

Mas a verdade é que a maioria das pessoas  que vêm para Alona é para fazer mergulho – dizem que é do melhor-  beber um copo ou outro  à noite e matar a saudade de camarão tigre, caranguejos e lagostas a preço de Macdonalds. Se se quer boas praias, é sair de Alona, e ir para os arredores. Mas amanhã falo nisso…

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