Ao terceiro dia rumamos a Stromboli, a ilha que ainda tem um vulcão activo, embora há dois anos que não haja erupções de lava.
Ouvem-se as explosões, vê-se- se o topo fumegante.
Almoçamos ao largo, saladas várias, aproveitamos para dar uns mergulhos refrescantes, a água muito transparente, salgada, na temperatura perfeita.
Ao início da tarde vamos até a ilha, desembarcamos no Porto e acorremos logo ao primeiro boteco, il canneto para beber uns expressos e provar uns cannoli, o doce típico da siciliana. Canelones de massa crocante recheados de ricotta, chocolate, pistachio etc.
Eu que não sou muito dada a doces, confesso que fique fã, principalmente do recheado com ricotta.
Stromboli é parecido com Panarea, as ruas estreitas por onde passeamos também de carrinho de golfe, as casas caiadas, as encostas cheias de terraços debruçados sobre o mar.
O motorista para numa porta azul, “é a casa do dolce e gabana” revela nos de peito inchado, mais à frente outro dos ícones da ilha, uma casa cor de rosa onde ingrid Bergman e Roberto Rossellini viveram seis meses enquanto filmavam o filme Stromboli.
Regressamos ao porto a arder, e lançamo – nos ao mar num mergulho retemperador. A areia muito escura, o mar azul cobalto.
Ao final do dia regressamos a Panarea, vemos o pôr do sol no terraço do Bar Banacali, umas cores únicas. Bebemos Aperol e petiscamos uns arancinis – bolinhas de risotto panadas.
Para jantar, escolhemos o restaurante Da Pina. O restaurante Da Pina, é uma mistura de terraço com casinha da avó. Tem mesas com tampos de azulejo, cadeiras de ferro forjado individuais de crochet, louceiros.
A ementa é essencialmente pratos de comida caseira que Giovanna, a simpática empregada de mesa, vai explicando com mestria. A especialidade da casa è um gnocchi com beringela, que nos servem logo de entrada como cortesia da casa. Provamos também spaguetti à frescaiola e gambas em papelote com molho de citrinos. Tudo maravilhoso.
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