O 4º dia começa para alguns do grupo logo pelas 5h30 da manhã com um “Game Safari” pela reserva natural de Chobe.
Não é o meu caso, já fiz vários aafaris e achei que este não me iria trazer nada de novo em relação ao que vi no dia anterior no “Cruise Safari”, para além de muito frio.
Com o grupo todo reunido pelas 10h00, arrancámos então rumo ao nosso próximo destino, Nata, acerca de 5 horas de viagem.
O caminho até lá é lindo, a savana a perder de vista, até ao horizonte em tons dourados. A estrada longa, infinita, sempre em frente, rectas como só existem em África e que nos dão uma sensação de imensidão, de longitude, de grandeza…. Da terra, não nossa.
Pela estrada fora vamo-nos cruzando com manadas de elefantes, kudus, impalas e girafas. Alguns estão à beira da estrada, outros cruzam-na languidamente como se tudo fosse seu. E têm razão, por aqui os animais têm prioridade. Estamos na terra deles. Intrusos que nem convidados fomos ;-).
Chegamos ao lodge onde vamos pernoitar perto das 15h00 – o almoço resumiu-se a umas maçãs e umas bolachas comidas em andamento-, chama se Elefant Sand e é um dos lodges mais incríveis em que já fiquei em África.
Não pela luxosidade, longe disso, mas pelos chalets ficarem todos em redor de um pequeno lago onde se abeiram ao longo do dia e noite várias manadas de elefantes a beber água.
Ou seja, não há cancelas à volta a separar nos dos animais, é fazer figas para que tudo corra bem e já agora não ter comida no quarto para que este não seja abalroado pelos bichinhos.
Surreal mas ao mesmo tempo mágico.
Seguimos até ao nosso bungalow, a pé pelo caminho de areia – todo o solo do Botswana é super arenoso.
Passamos o final da tarde, à volta de uma fogueira, junto ao lago onde os elefantes se reúnem para beber água. Ao fundo a lua completamente cheia vai subindo num céu estrelado.
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