No 5º dia acordamos com um sol brilhante e um céu muito azul. E outro longo caminho pela frente. De Haa a Paro, a segunda maior povoação do país – mas não chega a ser cidade – são crca de 3 horas de viagem para faer 65 km. Tem que se subir até ao cimo da montanha e voltar a descer.
A paisagem é de cortar a respiração, o tempo primaveril ajuda, tudo muito verde, muito florido, ao longe os picos gelados dos Himalaias onde fica a fronteira com o Tibete.
A meio caminho passamos pelo Chelila Pass a 3810 metros de altitude. Este é o ponto mais alto do país que é possivel alcançar por estrada. Centenas e centenas de coloridas bandeiras de oração esvoaçam ao vento. Ao longe a cordinheira dos Himalaias, ao fundo o vale de Paro.
É aí, a Paro, que chegamos já junto à hora de almoço. Paramos para um breve almoço num restaurante que nao irá deixar grandes saudades para lá dos momos e arrancamos para uma visita ao Museu Nacional.
Gosto mais da vista sobre o vale a partir da parte exterior do museu do que propriamente da exposição. Mas vale a pena passar por lá.
Seguimos depois para o Rimpong Dzong, um dos mais importantes do país e que fica ao lado do palácio real. Vivem aqui mais de 200 monges.
Já quase ao final do dia visitamos ainda um dos mais sacrados templos budistas do país, o Kyichu Lhakhang, construído no séc VII, foi aqui que viveu exilado durante muitos anos o professor do Dalai Lama.
Antes de irmos para o hotel, ST ainda nos leva a visitar uma casa rural onde nos recebem com vinho de arroz e um aperitivo de arroz tufado. Simpáticos mostram-nos a sua casa e ainda nos convidam para um banho com pedras quentes uma espécie de banho turco, muito popular no Butão.
O hotel em Paro é sem dúvida o mais fantástico de toda a viagem. Fica praticamente escondido no meio da vegetação, com uma vista fantástica para as montanhas onde se aninha o Tiger Nest, o mosteiro que iremos visitar no dia seguinte.
Deixe um Comentário