Mais um dia que começou com o nascer do sol. Um pequeno almoço rápido e foi altura de arrancar rumo ao Delta para nova aventura. Depois de uma hora de viagem por caminhos de areia, numa carrinha de caixa aberta – e o frio que está de manhã meu Deus ui – chegámos a uma das margens onde nos esperavam uma série de locais com “Makoros” – as canoas tradicionais desta zona feitas de madeira das “sausage trees” – para nos levarem até uma ilha acerca de uma hora de distância.
E fora o perigo dos crocodilos – que na verdade abundam por estas águas – posso dizer que este passeio de “Makoro” pelo Delta fora, foi dos passeios mais bonitos que fiz na minha vida. Entre nenúfares, só o barulho da canoa a deslizar pela água, uma paz imensa, o céu muito azul. Lindo, lindo, lindo.
Chegamos à ilha – da qual não consegui fixar o nome pois só existe em dialecto e este não é propriamente fácil – já perto da hora de almoço.
Foi a vez de montarmos as tendas, enquanto o Gion, o guia, se dedicou a preparar uma belíssima salada de atum. Almoçámos à volta da fogueira, ouvindo o barulho da selva em redor. Os pássaros, os hipopótamos, um ou outro rugido ao longe.
De tarde foi tempo de aproveitar a ilha para passear, ler, aprender a conduzir um “Makoro”, dar uns mergulhos ou apenas relaxar ao sabor de umas ” St Louis”, a cerveja local.
Houve ainda quem se aventurasse em caminhadas exploratórias o que não foi o meu caso que o guia só tinha um canivete com ele e eu não me apetece andar a brincar às escondidas com os Big Five ;-).
À noite, o jantar foi novamente à volta da fogueira, acompanhado com danças e canções dos locais que se divertiram tão ou ou mais do que nós com o show. Acabámos todos a cantar em uníssono já a lua cheia ia alta, “Beautiful Botswana, Beautiful people, Beautiful Delta”.
Blog Comments
margarida monteiro
15 de Junho de 2015 at 10:05
Que viagem Top… estou a adorar ler todos estes relatos, que de certa forma nos transportam para Africa 🙂
pelomundo13
18 de Junho de 2015 at 10:17
Obrigada, foi realmene fantástica. Bjs