O dia começou cedo, tinhamos que ir apanhar o voo a Miami por isso arrancámos logo ao nascer do sol e chegamos ainda com tempo de ir apanhar sol para South Beach na esplanada do News Café na Ocean Drive.
Não sei se é a melhor esplanada ou não da avenida, mas que as outras estavam vazias e esta com fila, lá isso é verdade.
Para a despedida e como já se aproximava a hora de almoço, resolvi pedir uns ovos Florentine – do género dos Benedict mas com espinafres- que estavam deliciosos. O F. pediu uma omolete de vegetais que também estava, segundo ele, muito boa.
E lá nos despedimos de Miami e voámos de regresso a Nova Iorque onde chegámos novamente prontos a enfrentar o frio. Aterrámos ao final do dia, com um céu estrelado e as iluminações de Natal já acesas.
Foi só tempo de nos agasalharmos muitooooooo bem e desejosos de aproveitar a última noite na cidade, rumamos ao Soho Grand Hotel para um copo pre dinner. O bar deste hotel é girissimo e há anos que está na berra. Tem um ambiente muito nova iorquino, muito soho. E boa música. Pena o copo de vinho mais barato custar 16 dólares….
Já mais aquecidos e em cima da hora, saímos do bar e fomos a pé até ao restaurante que reservei para a ultima noite, o Locanda Verde, o novo do Robert de Niro, em Tribeca.
E que difícil foi reservar uma mesa para dois, tal é o sucesso deste novo restaurante. E é fácil perceber porquê. Muito giro, descontraído mas sem ser exageradamente modernaço, cosy sem ser rocócó, com estantes com livros mas com um balcão corrido em madeira escura onde se pode beber um copo ou petiscar qualquer coisa.
A comida é italiana e o menú é sucinto, meia dúzia de entradas, meia dúzia de pastas e meia dúzia de outros pratos. Resolvemos optar pelas massas, uma preta com marisco que estava picantezinha e outra de bolonhesa com queijo ricota que fica uma mistura maravilhosa.
Para despedida resolvemos ir beber um copo a uma discoteca que eu já queria conhecer há muito, o The Box e que é a loucura. Gente gira, shows de burlesco, garrafas de Veuve Clicquot a sairem que nem pãezinhos quentes, um porteiro com 200 quilos vestido de smoking e com um bigodinho à Hitler, umas empregadas de mesa vestidas de baby doll, travestis com 2 metros e meio de altura, homens de smoking com ar que snifam coca nas casas-de-banho por tubinhos feitos com notas de 500 dólares e elas com um ar “sou girissima” e “isto é tudo tão normal”, tenho um vestido de noite com um decote até ao umbigo e uma casa nos “Hamptons”. Tudo tão normal menos para mim que olhava para todos os lados como se nunca tivesse saído de Freixo Espada à Cinta. E já vi muita coisa meus meninos. Mas que gostei, gostei. Tive pena só de não abrir também uma garrafa de champanhe mas…. já era tarde 😉
E assim acabámos a nossa última noite em Nova Iorque. Em bom. Para ficar com saudades até à próxima vez…
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