Lisboa está cheia de restaurantes novos, giros, com bom ar, comida saudável, muito abacate, muita quinoa, vinho a preços franceses.
No meio disto tudo é bom descobrir que alguns são mesmo genuinamente bons. E que mesmo assim ainda cobram preços de Portugal. Como o Água Pela Barba, na Bica, onde fui jantar esta semana com umas amigas, e só não se torna a minha cantina durante os próximos tempos porque tenho uma pequena fera que não gosta de jantar fora todas as noites.
É que não vou exagerar, mas o Água Pela Barba é mesmo bom, muito bom. Não sei se foi por osmose, mas a verdade é que foi no mesmo espaço, mas a funcionar como Petit Bistrot que fui durante anos comer o melhor pato confiado de que há memória.
Mudaram-se os donos, a decoração, o nome e o menu mas pelos vistos a cozinha continua a produzir iguarias do melhor.
Agora é a vez do peixe, não fosse a decoração marítima levar a enganos. As mesas são corridas, as luzes baixas, muitas madeiras, um ambiente cosy.
A ideia é partilhar pratos, algumas “Miudezas” de entrada e umas “Grandezas” de saída.
E é tudo tão mas tão bom. Eramos seis e mandámos vir de entradas, um tártaro de atum, una camarões com burrata e um ceviche com puré de batata doce. Estava tudo maravilhoso.
De prato pedimos um arroz com algas, berbigão e salmão braseado e uma quinoa malandrinha com filetes de peixe branco. Sinceramente não sei o que estava melhor, mas que estava tudo delicioso estava. E mais adjectivos houvessem.
Ainda por cima os pratos são bonitos, uma apresentação fantástica, mas com doses de tamanho que não é só para alimentar os olhos.
Gostei tanto mas tanto. Parabéns e vou regressar em breve. Muito breve.
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