Para terminar o primeiro dia resolvemos ir jantar ao La Fonda de la Calle Real, um restaurante com muito boa crítica, gastronomia local e ambiente que recria uma antiga casa de Antigua. Tem três localizações, mas segundo nos disseram a mais gira é a da 3º Avenida e foi aí que fomos, onde jantámos num bonito pátio interior.
Uma coisa que muito me agradou, foi a maioria dos clientes serem famílias locais e não turistas.
Resolvemos pedir três pratos de cozinha guatemalteca: começamos por um caldo real que me pareceu muito parecido com a nossa canja – o frango, o arroz- mas mais condimentado. Estava muito saboroso. Continuámos com uns “chillis rellenos”, que são pimentos recheados, neste caso com carne. E por último provámos uns tamales com pépian, que são no fundo uns bolinhos de farinha de milho recheados, neste caso com carne de porco e frango. Por cima vinham cobertos de molho de pépian, um molho à base de tomate, sementes de abóbora e de sésamo, pimentos, cebola, alho e coentros. Estavam bons embora para mim seja um bocadinho farinha a mais. A verdade é que a gastronomia local é de substância e isso transparece muito bem na linha avantajada de grande parte das mulheres indígenas que fazem lembrar as Mães de Santo na Baía com as suas ancas largas e peito generoso.
Depois do jantar damos uma pequena volta pela rua principal e pela praça do jardim, é Sabado à noite e Antiqua é uma animação. Temos pena de não continuar mas a viagem da véspera ainda se faz sentir e no dia seguinte é dia de acordar cedo rumo a Chichicanstenango.
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