Arroz malandrinho de alheira e couve

 

Fotografia de Cinco Quartos de Laranja

Fotografia de Cinco Quartos de Laranja

E foi este o meu almoço de hoje. Um almoço de familia, que num dia de semana se quer com uma receita rápida, fácil e já agora bem Outonal. Como a minha mãe não é grande fã de comida asiática – uma das minha preferidas – e a minha irmã adoraaaaaaa comida portuguesa, resolvi optar por um prato bem nacional e já agora da região do Norte, de onde a nossa familia paterna tem raízes, mais propriamente da zona de Bragança. Em pequena ainda me recordo de receber pelo correio, todas as Páscoas, encomendas de alheiras e folares, enviados por tios e primos que ainda por lá viviam.

Hoje em dia felizmente já não temos familia por lá e já ninguém manda nada pelo correio a não ser a conta da água e da luz. Por isso estas alheiras vieram mesmo do supermercado mais próximo. A receita essa foi inspirada no site Cinco Quartos de Laranja.

O resultado final ficou muito bom.

Para 6 pessoas:

Ingredientes:

  • 3 alheiras de Mirandela
  • 1 couve lombarda
  • 3 canecas de arroz carolino
  • 6 canecas da água de escaldar as couves (se for preciso acrescente mais um bocadinho)
  • 2 dentes de de alho
  • 1 cebola picada
  • azeite
  • sal e pimenta
  • sumo de limão

Começar por mergulhar a couve lombarda, cortada aos bocadinhos, num recipiente com água a ferver durante uns 7 minutos. No fim, retirar as couves mas reservar o caldo.

Num tacho refogar em lume médio, o azeite, a cebola e os alhos. De seguida adicionar o caldo das couves e assim que estiver a ferver, juntar o arroz, a couve e as alheiras sem pele desfeitas em pedaços. Cozinhar em lume brando até que o arroz esteja cozido mas ainda caldoso. Temperar com pimenta preta e umas gotas de sumo de limão.

 

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Blog Comments

Não há dúvida que as raízes determinam muitas vezes o nosso gosto e no caso desta tua mana, devo confessar que o meu paladar anda de braço dado com as nossas raízes.
Tudo isto para te dizer que o teu prato fez as minhas delícias, conseguiu levar-me a Bragança e rever aquela grande mesa de jantar; repleta de família, vozes, risos, onde pairava um aroma de fumeiro e lenha ,que nos aquecia o coração e sem nos apercebermos nos prendia para sempre às tais ” Raízes”.

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