E como sofremos um grave problema de “bicho carpinteiro” este fim de semana, aproveitando um almoço de familia no Pinheiro da Bemposta, fomos passar dois dias à zona de Aveiro.
Já não ia à “Veneza de Portugal” há três anos e na altura também tinha sido só de passagem, e gostei bastante. Está com um ar muito animado, cheio de vida, com muitos restaurantes, esplanadas, lojas de produtos tradicionais e não só – com muito bom ar – barzinhos etc…
Infelizmente à mistura com antigos edifícios art deco e afins, vêem-se alguns camafeus construídos na última metade do século XX. Os moliceiros lá andam, dando um toque muito engraçado à marginal.
Como chegámos já ao final o dia e com a pequena bebé a reboque, não tivemos tempo de dar grandes passeios pela cidade.
Fomos até ao largo do Mercado do Peixe beber um copo a um barzinho novo, o Guesthouse – que embora esteja muito giro tem um atendimento fracote, com falta de empregados e uma carta desactualizada.
De seguida fomos até À Portuguesa, comer uns petiscos. Ficámos na esplanada – para caso a pequena F. quisesse palrar, estarmos mais à vontade – e pedimos umas petingas de escabeche, uns pimentos Padron e um picapau de vitela. Gostei bastante dos três, já o F. não gostou muito do picapau que, segundo ele, estava demasiado adocicado pelo excesso de mostarda.
Fiquei com vontade de para a próxima experimentar também o restaurante O Bairro, que para além de ter um ar muito giro, tem uma ementa onde se misturam sabores tradicionais com um toque de autor. Quem passar por Aveiro vá até lá e depois diga me como foi.
Ficámos alojados no Aveiro Palace que apesar de ser muito central e ter um serviço muito simpático, para 4 estrelas tem uns quartos muito pequeninos. Não foi fáci dormirmos os três “tão juntinhos” 😉
No dia seguinte, aproveitando uma réstia de bom tempo, fomos dar uma volta pela cidade – catedral, parque central, marginal etc…. – e abastecermo-nos de ovos moles na famosa Casa Peixinho.
Ao final da manhã ainda fomos passear pelos pontões da barra e acabámos a almoçar na Costa Nova, na cervejaria homónima.
Pedimos de entrada uns camarões cozidos a saber a mar – e que bons que eram – e como pratos principais, umas enguias fritas, que segundo o F. eram finas demais, e um robalo escalado que estava maravihoso.
Infelizmente, a Francisca começou a ficar algo instável com o sono pós almoço e resolvemos pedir para embalar o resto do peixe para trazermos para casa. Qual não é a nossa surpresa quando na conta vem um item de 2 euros, a que corresponde o preço da embalagem. Feio, muito feio. Principalmente num restaurante que está longe de ser barato e quando, sabemos perfeitamente, que aquelas caixas de plástico se compram às dúzias por meia dúzia de cêntimos.
Será que marisqueira Costa Nova quer ganhar dinheiro a vender refeições ou a vender caixas?
Enfim, com isto nos pusemos ao caminho e despedimo-nos de mais um fim-de-semana cá dentro.
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