E depois de Postdamer Platz lá continuámos a pé até ao Check Point Charlie, o antigo posto fronteiriço, onde a pequena bebé aproveitou para almoçar a sua sopa. Sorte das sortes, não gosta de sopa quente, por isso é só tirar o tupperware do saco e voilá… sim, apesar de não ser esquisita com temperaturas, só gosta de sopa caseira, nada de boiões e afins, como tal, tive que ir para Berlim carregada com sopinhas e iogurtes – só gosta dos naturais para bebé, quanto mais amargos melhor. Pelo menos nos aeroportos facilitam imenso e deixam passar sem qualquer problema tudo o que é comida de bebé.
Mas continuando, no Check Point Charlie, o mais interessante é ver o museu do antigo posto de controlo onde está documentado os vários episódios que se passaram no muro de Berlim, bem como as várias tentativas de fuga, desde num balão de ar quente até num automóvel com piso falso. Surpresa das surpresas e assumindo a minha ignorância, fiquei a saber que o muro só começou a ser construído nos anos 60, quando começou a Guerra Fria. Eu ia jurar que tinha começado logo a seguir à II Guerra Mundial… enfim, claramente faltei a essa aula 😉
Para almoçar, fizemos uma paragem na Casa Itália, mesmo junto ao Check Point, que serve buffets de comida italiana por meia dúzia de euros. E a qualidade não é nada má, não se pense. O presunto então era bestial, já para não falar nos tortelinis envoltos em grana padano, do tomate fresco com mozarella di bufala, dos wraps de vegetais e da salada de pak choi salteado .
Já mais recompostos e com pequena bebé a dormir a sono solto, lá arrancámos pela Friedrich Strasse fora, uma das principais ruas comerciais de Berlim.
A meio desta avenida, quem sobe do lado direito, encontra-se uma das praças mais bonitas da cidade, a Gedarmenmarkt. Tem 2 catedrais, um teatro, vários restaurantes e esplanadas. Faz lembrar uma piazza renascentista italiana, com um charme único.
Daqui voltámos para a Friedrich Strasse, onde fomos visitar as Galerias Lafayette, o armazém mais luxuoso de Berlim. Não. não fomos à compras, fomos mesmo só admirar a cúpula do arquitecto Jean Novel. E vale muito a pena.
Continuando a pé, desembocámos novamente na Unter der Linden, mas desta vez, virámos costas à Porta de Bradenburg e seguimos avenida fora até à ilha dos museus e à catedral de Berlim, uma das áreas mais monumentais da cidade.
Infelizmente como o tempo não chega para tudo, desta vez tivemos mesmo que deixar passar os museus. A catedral, essa é de uma sumptuosidade que vale a pena ver. Depois da guerra, só reabriu em 1993 após 40 anos a ser restaurada.
Já muito cansados, lá nos arrastámos ainda até a Alexander Platz, não para subir à torre de onde se tem uma vista fabulosa sobre a cidade, mas para apanharmos o metro para o apartamento. Um ponto a referir: grande parte das estações têm elevadores, o que é óptimo para quem anda com um carrinho de bebé a reboque.
Chegados à zona do apartamento, resolvemos afinal trocar o descanso por um copo numa esplanada na Rosenthaler Platz 😉
Para terminar um dia em grande, fomos jantar ao Royals and Rice na Linienstrasse, um resataurante vietnamita, óptimo e muito giro.
Adorámos. Pequena bebé ainda dormiu um bom bocado e depois lá andou a gatinha por cima da mesa, que é hoje um dos seus desportos favoritos.
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