Cais da Pedra… um almoço de cair para o lado…

 

Eu sou do tempo – quanto tempo eu esperei para dizer esta frase 😉 – em que não havia praticamente restaurantes/esplanadas nenhumas à beira-rio Tejo. Era o tempo em que se dizia que a cidade vivia de costas voltadas para o rio, o tempo em que não havia rooftops, nem sunset parties e que nunca se tinha visto esplanadas com mantinhas.

Quase não havia espaços ao ar livre de Verão, quanto mais de Inverno.

Felizmente tudo isto mudou e hoje há vários terraços sobre o rio, e esplanadas e restaurantes de vários tipos e feitios na margem do Tejo.

Um dos últimos restaurante a que fui almoçar um dia destes e com que fiquei deliciada foi o Cais da Pedra, do chef Henrique Sá Pessoa.

Sim é de um chef – que um dia destes cheira-me que ainda vai ter uma estrela Michelin – mas não pratica preços absurdos. Tem uma carta que pode agradar a miúdos – uma série de hambúrgueres – mas também a graúdos – há bochechas de porco, lombo de bacalhau etc.

Tem saladas para quem prefere algo mais light – grega, de queijo de cabra com morangos etc – e sobremesas de comer e chorar por mais como a mousse de chocolate com pedaços de chocolate crunchie.

 

No fundo o Cais da Pedra é o restaurante perfeito para ir almoçar num dia de sol, as mesas  da esplanada estão quase a beijar o Tejo, pode-se levar o filho, a sogra e o avô que todos vão arranjar alguma coisa que queiram comer.

Num dia de chuva também não é má oção. A sala é ampla, arejada, envidraçada e sempre é mais agradável estar a almoçar a olhar para o rio do que para o prédio em frente.

Ainda por cima, o Cais da Pedra fica ali mesmo ao lado da Deli Delux, uma mercearia gourmet que adoro e onde vale sempre a pena dar um pulinho para ver as últimas novidades.

Mas voltando ao restaurante, da úlltima vez que lá estive fiz questão de provar algumas das novidades da ementa.

Assim, depois de uns croquetezinhos divinais,  comecei por partilhar aquela que foi a estrela do almoço: um maravilhoso tártaro de robalo com gengibre e maçã, creme de abacate e wasabi e salada de chicória. Posso garantir que não estava bom, estava divinal. De tal forma que dada a impossibilidade de ir dia sim dia não ao Cais da Pedra vou tentar fazer esta beleza em casa a ver se me consigo safar.

 

 

Depois direi o resultado…

Seguiu-se uma salada de rosbife com pêra rocha, vinagrete de queijo Stilton e nozes pecan, que para mim a única falha era ter pouco vinagrete. E eu não sou daquelas pessoas que pede uma salada e depois a enche de colheradas de molho cocktail, mas mais uma colherzinha do vinagrete não seria demais.

 

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Por fim, partilhei ainda um caril de camarão com gengibre e erva principe, que estava bom, mas para mim poderia ainda ter mais gengibre e mais erva principe. Mas isto sou que me podem encher o prato de erva principe com uma colherzinha de caril e eu chamo -lhe um repasto 😉

 

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Para terminar não houve espaço para sobremesas, mas saímos felizes e contentes.

O serviço é do mais simpático e eficiente possivel, o espaço é hiper agradável e os preços não fogem ao normal num restaurante casual à beira-rio.

Agora é só o tempo manter-se soalheiro que as visitas vão ser muitas.

 

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