Pela Cróacia parte II – Korcula

Korcula

E pela Croácia, Korcula foi o nosso destino seguinte.

De Dubrovnik pode se ir de barco ou de autocarro, o primeiro demora 4 horas, o segundo 3. Optámos por este último, também na ideia de ver um pouco da costa, visto que a estrada vai sempre à beira da falésia, por entre curvas e contra curvas, que nos permitem ver uam série de baías lindas de morrer.

DSC_8797 costa dalmaciana

A última etapa da viagem, visto Korcula tratar se de uma ilha, é de ferry. Uns 15 minutos e voilá. A vista do mar para Korcula é logo por si só indicadora do sitio lindo a que estamos a chegar. Também de tamanho de bolso, o centro histórico é fácilmente visitavel em apenas meio dia. O resto pode ser de dolce far niente pelas praias do centro ou pelas de Lumbarda, uma pequena vila, rodeada de vinhas a uns 15 minutos de autocarro. Fomos até lá no segundo dia e vale a pena.

Voltando a Korcula, edificada no século XV, é composta por várias ruelas em espinha, que começam e acabam no mar. Pelo meio igrejinhas, lojas de designers locais e restaurantes com esplanadas de ar convidativo.

Felzimente logo à chegada a namorado do dono dos apartamentos onde ficámos, deu nos uma lista de restaurantes recomendados. E foi assim que “para variar” começámos o nosso conhecimento de Korcula, pela mesa.


Mesmo à beira-mar (eu já disse que as águas por aqui são translúcidas não disse? mas é que não me canso de dizer….), o primeiro restaurante escolhido da lista foi o Komin, onde resolvemos provar uma das especialidades da costa dalmaciana, os camarões à “buzara”, ou seja com um molho de tomate, cebola e ervas.

Estavam bem bons, embora confesse que eu apreciadora de sabores fortes, teria apimentado a coisa com umas malaguetazitas. Resolvemos acompanhar com o vinho da região o Grk, nome estranho para um vinho seco maravilhoso. Benditas vinhas de Korcula.

Pela tarde passeio pelas ruelas e mergulho numa das “praias” da cidade.

Antes do jantar resolvemos ir beber uns cocktails a um dos bares mais giros do burgo, o Tramonto. Tem uma vista linda sobre o mar, uma música com muito ritmo e um ar bem cool. Para além disso os cocktails são óptimos. Tem DJ ao vivo até por volta das 2 da manhã. Claro que tudo isto são horários de Verão, mas também não aconselho propriamente a ir para a Croácia durante o Inverno ou Outono. O melhor é mesmo Junho e Setembro, já que as enchentes acorrem em Julho e Agosto. Em Junho e Setembro o tempo ainda está bom, mas já dá para passear sem dar cotoveladas em ninguém.

Para jantar na primeira noites, optámos pelo Maslina que com muita pena minha não foi fotografado, embora os pratos estivessem deliciosos, mas mesmo muito bons. A registar: a pasta caseira com molho de tomate e gambas e posso afiançar que foi de certeza um dos melhores pratos de pasta e um dos melhores molhos de tomate que comi na minha vida. Não acreditam? Vao lá e depois digam-me.

Ainda por cima o preço foi dos mais baratos de toda a viagem.

Na segunda noite, depois de um dia de mergulhos em Lumbarda – em registo que o céu estava enublado e fotos com ar de trovoada não são das mais apelativas – resolvemos fazer a despedida de Korcula com um jantar no restaurante Mareta. Bem no centro da cidade, com mesas de madeira corrida e um ar “very tipical”. Mas não nos sentimos enganados e mais uma vez as recomendações da namorado do dono dos apartamentos, revelou se certeira. O spaguettil arrabiata – as influências italianas na cozinha croata são mais que muitas, visto esta ter sido uma zona muito dominada pelos venezianos –  estava muito bom e as lulinhas fritas não lhe ficavam atrás.

E depois disto Hvar aí vamos nós. Cenas dos próximos capítulos para breve 😉

 

Tags:
Deixe um Comentário