E como o que é bom (e o que é mau também) sempre acaba, a viagem pela Croácia também acabou… em Split.
Última paragem para dois dias de mais passeio e mergulhos.
Split é uma cidade antiga, mas antiga – o Palácio Dioclesiano, Património Mundial da Unesco, é do século IV – e muito bonita. Fica mesmo à beira mar e a maioria das suas ruelas fica dentro ou à volta do palácio, onde se encontram dezenas e dezenas de restaurantes, bares, cafés, lojas de designers locais. Tudo com muito estilo e bom gosto. Há ainda pracetas animadas e uma marginal cheia de esplanadas à beira da marina onde ancoram muitos dos veleiros que percorrem a costa dalmaciana. É uma cidade com boa energia animada, com muito colorido.
Para além disso, é um óptimo ponto de partida para um passeio de carro pela costa a Sul, até Brela, considerada uma das praias mais bonitas da Croácia e que fica acerca de 50 km de Split. O passeio é único por uma estrada a perder de vista, sempre junto ao mar, curva e contra curva recortadas na encosta. Lá em baixo vão aparecendo pequenas enseadas, pequenas marinas, pequenas vilas. Tudo debruado a um tom de mar único, de tão transparente que é.
Brela, para além de ter cerca de 7 km de praia (de calhau, mas não deixa de ser praia), tem ar de vilazinha cama e tranquila, com pequenos restaurantes, cafézinhos, esplanadas. Ficámos parvos com o facto das praias estarem com bastante gente mas não se ouvir praticamente barulho nenhum. Uma maravilha para quem como eu é alérgica a guinchos e afins.
Voltando a Split, para além de passear pelo centro histórico, pequenino, dá perfeitamente para visitar a pé durante uma manhã ou uma tarde, ainda demos um passeio pela zona de Bacvice, as praias da cidade, onde cai mundo a dar mergulhos. Mesmo assim afastando-se um pouco do centro, consegue se perfeitamente encontrar sitios mais calmos para uma pausa refrescante.
Para jantar o top dos tops em Split foi sem dúvida o restaurante Kod Fife, ultra recomendado em várias reportagens que li e mesmo assim ainda superou as expectativas.
Tem uma grande esplanada à beira da marina, com mesas corridas de madeira, um ar a atirar para o rústico e embora esteja sempre à pinha tem uma tendimento utra rápido e eficiente. A comida é toda tipica da Dalmácia a preços muito convidativos. As doses são enormes e o melhor será mesmo dividir. Aproveitámos para provar os robalos grelhados – que nos garantiram ser do mar e eram mesmo – umas lulinhas fritas e uma carne guisada tipica da zona que dá pelo nome de pasticada e que dá ares de bife bourguignon. Estava tudo óptimo.
No dia da partida, resolvemos ainda ir visitar a pequena vila de Trogir, que fica mesmo junto ao aeroporto e é também Património Mundiada Unesco. É situada numa pequena ilha, muito pequenina, mas muito, muito bonita. O centro histórico consiste numa série de ruazinhas de edificios medievais, igrejas e pracetas muito bem conservadas. É um óptimo destino para uma manhã antes de partir de viagem. O aeroporto fica acerca de 10 minutos de carro se tanto.
E foi assim que nos despedimos da Croácia. Um país que nos encantou, um povo simpático, um clima maravilhoso e um destino único que junta história e cultura com sol e praia.
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