Filipinas: 4º dia – Pelo arquipélago de Bacuit

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Chegamos à Praia de El Nido pouco passa das oito da manhã, para embarcar rumo à nossa aventura. As agências locais vendem 4 tours pelas ilhas, nós por falta de tempo e de paciência ( da minha parte) para me enturmar em grupos, resolvemos contratar um barco privado e fazer uma combinação da tour A e  C que dizem ser os melhores dos 4. 

 

 

Vamos só os dois, eu e o F, e três simpáticos jovens filipinos como tripulação. A bordo, águas, coca colas e tudo a postos para um barbecue.  Ainda bem que o barco é de madeira 😉

Deixamos El Nido para trás, uma frente costeira feia que dói. À nossa frente no horizonte  ilhas e mais ilhas a despontar do mar. 

 

 

Começamos pela Helicópter Beach, e mal nos aproximamos pressinto que este vai ser um dia no paraíso. A areia muito branca, as palmeiras, o mar de um tom indescritível. E a água tépida, perfeita para mergulhos sem fim.

 

 

 

A segunda paragem é na Hidden Beach, assim chamada por se revelar depois de um caminho estreito por detrás de uns rochas altíssimas. Uma Praia linda que por breves minutos é só para nos. O romantismo esvai- se com a chegada de outros barcos. 

 

 

 

Aliás está será uma constante ao longo do dia. O paraíso existe mas não há volta a dar, há que partilhá- lo. Às vezes com poucos, às vezes com muitos.

 

 

Terceira paragem é a Secret Beach, uma Praia que se revela depois de nadarmos pode entre o buraco numa rocha. 

Na quarta paragem: Secret Lagoon nem tentamos entrar. Há fila para passar por uma fenda na rocha, tão estreita que só da para entrar ou sair uma pessoa de cada vez. 

Prefiro passear pela Praia, dar um mergulho, ver os miúdos locais que brincam enquanto as mães vendem água de coco. Sorriem, pequenos e graúdos. Simpáticos, tão simpáticos os filipinos.

 

Zarpamos da Secret Lagoon para a ilha em frente onde ancoramos para almoçar a bordo. Shimuzu island. Num cenário maravilhoso, montam  uma mesa e servem-nos frango grelhado, legumes salteadora, arroz, adobo de frango e melancia amarela ( só há nas Filipinas dizem”.

 

 

À volta passam canoas a vender cerveja, refrigerantes, gelados.

 

 

Mal o almoço termina, levantamos ancora rumo a Big Lagoon. Foi aqui gravado o Bourne Leggacy, dizem nos os miúdos tripulantes. E realmente o cenário que nos rodeia parece mais de filme do que realidade. 

 

 

 

 

O barco segue lentamente pela água, ouve se o silêncio se isso é possível. Parece que  entrámos num mundo encantado.

 

 

A próxima paragem é outro dos highlights do arquipélago de Bacuit, a Small Lagoon. Os barcos ficam cá fora e só se consegue entrar de caiaque por um pequeno arco na rocha. É lindo sem dúvida.  

 

 

Terminamos o tour na praia de Seven Comander.

 

 

Uma água maravilhosa para nos perdermos em mergulhos sem fim, uma areia branca, bários barzinhos para relaxar ao sabor de uma Red Horse bem gelada.

 

 

Chegamos a El Nido ao final do dia como quem volta do paraíso. Já vi muitos sítios bonitos no mundo, mas realmente o arquipélago de Bacuit é único. Que não o estraguem, por favor.

Voltamos a Lio e à Casa Kalaw para um banho rápido e uma cerveja ao pôr do sol. 

 

 

Para jantar rumamos à vila, ouvimos falar bem do Sea Jane Resto Bar e vamos até lá. Fica mesmo à beira mar. Tão à beira mar que enquanto olhamos para o peixe e marisco exposto nas bancadas ao lado da grelha, uma onda e varre nos os pés…. sui generis no mínimo.

 

 

Nada que pareça incomodar as pessoas que jantam sossegadamente nas esplanadas dos restaurantes, frente ao mar, enquanto a maré vai subindo sem cerimónias.

Por via das duvidas escolhemos uma mesa no primeiro andar do restaurante. Uma tasca com cheiro a peixe grelhado relembra-nos sempre Portugal. Mas resolvemos fintar a memória e pedimos uns camarões com molho de especiarias, um adobo de espinafres  de água e umas lulas grelhadas com alho e pimenta preta.

 

 

E posso garantir que vem tudo maravilhoso. E não é devido ao ar do mar 😉

Que bem se acaba assim mais um dia. 

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