Hoje o dia é para conhecer a costa dos arredores de El Nido. Alugamos um triciclo e rumamos primeiro a Norte, à Praia de Nagpan. Fica acerca de 45 minutos de Lio, pelo caminho vamos vendo campos de arroz, pequenas aldeias de cabanas, mercados, trabalhadores rurais, a vida que se vai desenrolando num dia comum.
Mais junto à praia vão aparecendo alguns hostels, pequenas pensões, tasquinhas, tudo coisas muito simples em cabanas improvisadas para o efeito.
A praia é linda, um areal imenso a perder de vista, sem ninguém, o palmeiral, o mar com umas ondinhas que não assustam ninguém e dá para brincar.
Caminhamos ao longo da praia, aqui e ali algum lodge simples, meia dúzia de espreguiçadeiras, uma outra cabaninha. Nada de grandes resorts, de betão.
Um ou outro casal de ocidentais parte de mota pela beira mar rumo a novo destino.
O calor aperta e vamos dando mergulhos pela praia fora.
Que bom que é descobrir sítios destes ainda tão pouco explorados.
Num dos lodges por onde passamos, mesmo frente ao mar, está pendurada uma placa numa árvore : ” Não estamos à venda”. Imagino a quantidade de chatos que devem ir bater lhes à porta todos os dias a quererem comprar este pedaço de terra no paraíso.
A manhã vai a meio quando decidimos partir para novo destino, agora rumo a sul a duas praias de que ouvimos falar muito: Corong corong e Las Cabanas.
A primeira deixa-nos uma impressão péssima, não tem quase areia, a água não passa dos tornozelos, dezenas e dezenas de barcos ancorados, muito lixo. Safa -se um outro restaurante giro mas passado cinco minutos de ter chegado, apetece me é fugir daqui a 7 pés.
Seguimos para Las cabanas. Uma escadas íngremes, uma praia em forma de meia lua, um grande areal. Também tem vários restaurante e bares com espreguiçadeiras, pufs, música. Fico a morrer de saudades de Nacpan ou da praia de Lio, da Casa Kalaw. Las cabanas é bonita, tem uma cenário lindo com as ilhas ao fundo mas não é bem o meu estilo de praia. Tem música a mais, bares a mais, vendedores ambulantes a mais.
Caminhamos a beira mar e no outro extremo da praia, encontramos um oásis. O Las Cabanas Beach Resort, um pequeno lodge isolado, todo em madeira, a dois passos do mar. Pena o fundo ter tantas pedrinhas e a maré estar tão baixa que dar um mergulho é completamente impossível.
Resolvemos refrescar nos com duas Red Horses bem geladas.
Entretanto já são horas de almoço e pedimos um adobo de lulas e uns legumes salteados. O adobo vem com tinta de choco, maravilhoso.
Depois do almoço resolvemos arrancar para a praia de Lio, onde podemos dar mergulhos, andar pela areia sem picar os pés nas pedras e depois deitarmo nos calmamente numa espreguiçadeira a ler um livro sem termos que estar a interromper a leitura de 2 em 2 minutos para dizer que não queremos comprar pedrinhas, colares, pulseiras etc…
Ficamos por aqui até quase ser noite.
Para jantar voltamos uma última vez a El Nido, ouvimos falar bem do Marbers, o restaurante de um alemão residente em el Nido já quase há duas décadas. O restaurante fica mesmo à beira mar, tem zona de bar, de jogos, um balcão enorme.
Jantamos uns spring rolls de vegetais e um caril de camarão que está divinal. Atrás do balcão, Marbers dança alegremente enquanto serve os clientes.
Os filhos das empregadas de mesa filipinas, brincam às escondidas entre as mesas enquanto as mães trabalham. As colunas debitam rocalhadas dos anos 70 e 80. Marbers nota se que vive uma juventude perpétua 😉
Assim nos despedimos de El Nido, amanhã próximo destino Coron.
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