E para terminar em beleza, a visita à exposição da Joana Vasconcelos. Adorei e recomendo.
Um conselho? Se não quiserem filas, marquem uma visita guiada para um Domingo logo às 10h00 da manhã e vão poder ver a exposição e o Palácio da Ajuda sem enchentes, sem filas, sem magotes de gente coladas às obras, sem crianças a fazerem birras… do melhor.
Outro conselho? Se puderem peçam para que a visita seja guiada pela Rita Duro, simpática, explicativa sem ser exaustiva, ideal para pessoas como eu que perdem a atenção ao final de 2 minutos de monológos monocórdicos.
O bilhete custa 10 euros por pessoa e a visita guiada 50 euros para grupos até 25 pessoas.
Vale mesmo a pena. A maioria do grupo de amigos com quem fui – no qual me incluo – não conhecia o Palácio da Ajuda. Bem merece uma visita e as obras da Joana estão muito bem integradas. Gostei especialmente dos sapatos feitos de panelas, do coração feito de talheres de plástico e da televisão coberta de naperon, a passar uma gravação do Festival da Eurovisão de 1982, ano em que concorreram as Doce com o seu “Bem Bom”. Está hilariante esta alusão à epóca em que as pessoas ponham os naperons por cima das televisões e as familias viviam o seu momento auge do entertenimento nas noites de Eurovisão e misses de Portugal. Tempos em que só havia 2 canais de televisão e que apesar disso… até eramos felizes. E às vezes até eramos muito felizes.
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