Itália VI – Milão

E por fim chegámos a Milão, a nossa última paragem antes de voltarmos para casa.

Nunca tive curiosidade de ir a Milão, talvez porque a maioria das pessoas que conheço que já lá estiveram, dizerem me que era uma cidade feia, sem qualquer interesse.  Por isso marquei só uma noite na cidade. E a verdade é que Milão afinal revelou-se uma agradável surpresa. Muito agradável mesmo. É uma cidade elegante, com charme. Não tem muito para ver, não é Paris, não é Roma, um fim de semana basta, mas vale a pena.

Para começar ficamós hospedados no hotel Principe di Savoia, considerado o mais elegante dos hóteis de luxo da cidade. E que é um luxo isso não há duvida. E o serviço é do melhor e o pequeno almoço é uma delicia. Único senão para os degraus que existem nos corredores de acesso aos quartos e que não facilitam muito quem se faz acompanhar de uma cadeirinha de bebé. Nada que não tenha sido ultrapassado com a ajuda dos simpáticos empregados sempre atentos e atenciosos. Adorei.

Na primeira noite – chegámos ao final do dia – resolvemos ir  jantar a um restaurante que eu tinha visto referenciado no New Yor Times, o Da Abele, e o foi o melhor que fizémos. Posso mesmo garantir que foi uma das melhores refeições da viagem. O Da Abele é uma antiga tratoria, pejada de locais, e tem uma ementa onde os risotos são a prata da casa. Têm apenas três variedades diferentes por dia e posso garantir que das três provei duas que são do melhor.

A não perder. A não esquecer: reservas são obrigatórias.

No dia seguinte, como tinhamos o voo de regresso só ao final do dia, ainda deu para passear pelas galerias Vitorio Emanuelle – que lindas que são – pela Piazza del Duomo e pela zona das lojas, comhecido como o Quadrado Dourado. E gostei, tem tudo muito bom ar, muito requintado, elegante. As lojas são giras, as pessoas são giras. As roupas e afins são de cair para o lado. Pelo corte e pelo preço.

À hora de almoço ainda tivemos tempo de conhecer a nova coqueluche da cidade, o restaurante do Museu del Novecento que tem uma vista única sobre o Duomo. Vale muito a pena nem que seja para beber um café.

Regressámos cansados, felizes e com uma bebé que se portou como uma viajante nata.

A repetir, sem dúvida.

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