Adoro a época do Natal, mas isso não é razão suficiente para já andar a comer perú e bacalhau três semanas antes. Há que variar e não há melhor forma de o fazer do que com esta receita fabulástica. É que é mesmo boa… e fácil e rápida.
E pode se juntar tudo no prato, ou comer os camarões como entrada e o spaguetti nero com as vieiras como prato principal, como eu fiz.
Mas vamos lá por partes, começando pelos camarões à Indonésia, aconselha-se a que sejam tigre ou pelos menos grandinhos para que não se desfaçam enquanto o molho apura.
Parte chata, tem que se descascá-los, de preferência também tirar a casca em redor da cabeça, mas deixar esta e o rabo. O rabo só para “ficar bonito”,a cabeça porque o seu interior vai dar muito sabor ao molho.
Deixar os camarões descascados durante 2 ou 3 horas a marinar num molho feito à base de 1 cerveja branca, meia caneca de molho de soja, picante a gosto.
Quando for para os cozinhar, deitar numa frigideira um fio de azeite e um fio de óleo e fritar os camarões em lume médio, adicionando aos poucos o molho da marinada para este ir evaporando e apurando.
Fica de se lamber os dedos. Pode acompanhar com pão torrado, por exemplo.
Para as vieiras com spaguetti nero, comecei por fazer o spaguetti. Esta não era daqueles já “neros” de compra que na realidade não sabem a nada, mas era spaguetti integral, o qual depois de cozido, salteei com alho, um fio de azeite e duas colheres de sopa de tinta de choco – compra-se na peixaria do El Corte Inglês. Polvinhei com oregãos frescos.
Temperei as vieiras com pimenta preta, um pouco de pó de Cinco Especiarias – consegue se arranjar nas mercearias asiáticas – e sumo de limão. Grelhei-as com numa chapa com um fio de azeite, apenas dois minutos de cada lado. Mais do que isso ficam a parecer borracha.
Ficou delicioso. Experimentem agora depois do Natal e digam me se não é de revirar os olhos. Além disso, é uma óptima sugestão para o jantar de passagem de ano, caso fiquem por casa.
Ah só para terminar, os camarões chamam-se à Indonésia, pois foi uma receita trazida de Timor por um amigo do F que andou por lá há uns anitos.
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