Mi Dai

Adoro descobrir restaurantes com sabores autênticos, próximos daqueles que provei nas minhas viagens.
Quando ouvi falar que o Mi Dai era um restaurante chinês “mesmo como na China”, sem chop suey nem massa frita com gambas e pato sem crepes, não descansei enquanto não fui conhecer.
Fica no Martim Moniz e não é mais do que uma sala com meia dúzia de mesas mal alinhadas, um balcão onde estão expostos vários ingredientes frescos para se escolher o que se quer e uma mesa com algumas travessas recheadas de entrecosto frito, barriga de porco, patos assados e outras coisas pouco identificáveis.

Não há qualquer tipo de decoração para além de um calendário Chinês, de um gatinho a abanar a mão e de um frigorífico a um canto cheio de Tsing Tao e Super Bocks.

Logo à entrada o primeiro choque é a falta de extracção dos cheiros da cozinha, mas nada que não nos habituemos em pouco tempo. Não há ocidentais sentados nas mesas, só chineses, ou um outro asiático da India, Paquistão ou Nepal. Não há talheres a não ser colheres e pauzinhos, não há guardanapos a não ser caixas de lenços de assoar.
Pedimos duas cervejas Tsing Tao e abeiramo nos da vitrine do balcão. Há vegetais vários, peixes e afins… tudo pronto para saltar para o wok com mil e um temperos. Pedimos lulas picantes, beringela roxa e ervilhas tortas. E uma sopa com wan ton – umas pequenas almondêgas.
O serviço é rápido, a cozinha mais ainda, a cerveja ainda não teve tempo de aquecer e já temos os pratos todos na mesa. Maravilhososssssssss!!!!.  As lulas, a beringela com carne picada, até as ervilhas tortas que podiam ser mais simples mas não são. São simples e boas.
E tudo leve, de digestão fácil e sem gorduras estranhas.
Se gostei? Adorei. Apesar da falta de exaustor. E apesar da conta final. 33 euros. Sem vinho, sem café, sem sobremesas. Preço para turista onde não os há. Enfim…
Mas vou repetir. Porque a comida é boa, muito boa.
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