Mini – Bar, palmas para o José Avillez

Adoro restaurantes novos, giros, com conceitos diferentes e ainda por cima se são do tipo para tapear – comida para partilhar à moda de nuestros hermanos – melhor ainda.

Tudo isto junto e trocado por miúdos basta para dizer que foi saltitante que fui esta semana jantar com um grupo de amigos ao Mini Bar, do José Avillez.

Localizado no antigo Spot São Luiz, no Chiado, porta contígua ao teatro homónimo, apresenta-se como um bar gastronómico, com um menú dividido em vários actos.

Por aqui são rainhas as mini doses e os mini petiscos de forma a que se possa provar várias iguarias.

Há cocktails especiais, cervejas artesanais, snacks e entradas criativas para comer à mão, peixes e carnes para picar. Quinta, Sexta e Sábado há DJ para acompanhar. Há menú de degustação ou uma carta dividida em actos, conforme a disposição.

Optámos pela segunda e pedimos vários pratos para partilhar.

Começámos com umas azeitonas El Bulli, que explodem na boca numa intensidade única de sabores e uma caipirinha belcanto, que não se bebe, mas sim come-se. Uma maravilha.

Seguimos com um “frango assado” – ou melhor a pele deste, hiper chocante, com creme de abacate e requeijão fumado, limão e piri piri. Que delicia.

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Continuámos com umas gambas do Algarve servidas em ceviche sobre uma rodela de lima com esfera de beterraba e milho frito. E o que eu adoro ceviche…

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Experimentámos os croquetes em emulsão de mostarda e os nugets de bacalhau em emulsão “Bulhão Pato”, ambos aprovados.

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E deliciámo-nos com o “Cornetto” temaki de tártaro de atum com soja picante, que foi considerado por todos a estrela do jantar.

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Não desfazendo no atum braseado com cebolinho e molho de miso que estava delicioso, ou no bacalhau à braz que tem uma cremosidade nunca antes vista.

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Para rematar ainda pedimos um arroz de vitela com parmesão que não me convenceu por aí além e um JA Burguer DOP, um mini hambúrguer de carne fabulosa e que vinha grelhado no ponto, cozinhado por fora e bem suculento por dentro.

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Para terminar o espaço está giro, com luzes de camarim  e pormenores art deco, mesas redondas e sofás em pele. Tem um balcão para beber um copo ou petiscar alguma coisa e uma sala de entrada com sofás e mesas baixas onde também se pode provar um cocktail ou mesmo picar alguma coisa.

Um pormenor menos bom é acústica – demasiado barulhento – e o ar condicionado que primeiro nos transportou para a Sibéria e depois para as Caraíbas.

Um pormenor muito bom: o atendimento. Empregados hiper simpáticos e disponiveis, em especial o Tomás que apesar dos seus 17 anos, mostrou um profissionalismo irrepreensível aliado a uma simpatia única. Estudante em Fátima, em estágio em Lisboa e com o sonho de ir estudar para Londres, só lhe desejo um futuro fantástico. A ele e já agora ao chef Avillez que tem vindo a tornar Lisboa muito mais rica com os seus restaurantes.

 

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