Há uns dia fui experimentar a nova petiscaria Matateu no Estádio do Restelo e adorei.
Há 20 anos atrás (tinha eu acabado de deixar as fraldas claro está ;-)) ia quase todos os dias para o Estádio do Restelo correr que nem uma desvairada. Na altura praticava atletismo e tenho das melhores recordações desses tempos. Agora voltei lá, mas para comer. Os anos passam e os “hobbies” também mudam :-).
Já tinha ouvido falar desta nova petiscaria e embora confesse que tenho algum preconceito em relação a restaurantes de figuras públicas – este é do apresentador de televisão João Manzarra – lá resolvi ir a convite de uns amigos. E não é que gostei? Muito bom mesmo. Os petiscos são óptimos, o ambiente é descontraído como se quer numa casa de petiscos, tem uns bons ecrãs para reunir os amigos e ver “a bola” e nos dias de sol tem ainda uma esplanada convidativa com aquela vista deslumbrante que só o Estádio do Restelo tem…. o Tejo, Belém, a Torre…
Não houve ums enão, nem sequer no fim o preço, que foi bastante agradável… ficou cerca de 12/15 euros euros por pessoa e garanto que não saimos nem com fome, nem com sede.
E para abrir o apetite aqui fica a descrição do repasto. Começámos com uns Bulharacos de alheira com maçã caramelizada, que para quem não sabe ( e eu não sabia) são uma espécie de croquetes de alheira, bons, mas bons… pedimos um por pessoa, mas eu era menina para me ter alimentado só destes exemplares. E só isso justifica o facto de não haver foto sequer dos belos dos Bulharacos, tal foi a ganância com que nos lançámos.
Seguimos para uns ovos mexidos com farinheira, uma salada de bacalhau com grão, um picapau e umas gambas à guilho. Tudo isto acompanhado com pão de Mafra maravilhoso, com uma manteiga de salsa e alho e um branco seco muito fresquinho.
Acabou se o preconceito….
Blog Comments
Mónica
26 de Setembro de 2013 at 16:35
Boa tarde,
Concordo, vale mesmo a pena, principalmente para pessoas como nós, que um dia (há muitos dias atrás), andamos por la, na natação, na ginástica … Aqueles cheiros e aqueles corredores, aquelas caras, maioria tão familiares, mas com mais marcas das idades e, claro, aquela vista.
A comida embora não seja a melhor do mundo, é boa, e o preço melhor.
Mas, não me deixo de sentir triste, por ver o estado em que o nosso Belenenses está. As piscinas não existém, as modalidades são miseráveis, os corredores quase vazios, e tudo o que lá está – não é do Belenenses.
É uma pena.