Andava já há mais de um ano para ir experimentar o restaurante de sushi do Urban Beach. Sem dúvida um dos sítios nocturnos com uma das melhores localizações da cidade de Lisboa. Pelo rio adentro, mais parece uma praia do que um bar/restaurante/discoteca. Num repente até quase nos imaginamos em Miami... numa noite quente à beira-mar.
Infelizmente o público alvo do Urban Beach nos últimos anos não tem sido no que mais me enquadro, por isso não tenho sido cliente. É uma pena. Recordo-me de algumas noites muito giras lá passadas, há quatro anos atrás, quando o espaço abriu.
Mas noites à parte, resolvi na Quinta-Feira passada ir experimentar o restaurante. À Quinta funciona com um um menu fixo: sushi e bebidas à descrição por 25 euros por pessoa.
Começando pelo espaço, este é realmente fantástico, fica logo à esquerda quando se entra, todo envidraçado, com uma cascata ao fundo, e o rio à volta. Parece quase que estamos num barco. Decoração muito sóbria pontuada por dezenas de velinhas.
Os empregados muito simpáticos, o ambiente muito composto. O sushi chegou na forma de um primeiro prato com 50 peças para dois, mas logo disseram que se quiséssemos repetir, alguns em especial ou todos, seria só pedir. Para acompanhar pedimos o vinho branco da casa, qualquer coisa com o nome de Bartolo. Fresco, seco, pareceu-nos a escolha acertada. Apesar da bebida com mais saída ser a sangria de espumante com frutos vermelhos. Mas a verdade é que apesar de gostar muito de sangria para um final de tarde, acompanhá-la com pratos salgados, parece me sempre que estou a comer a sobremesa misturada com o prato principal.
Voltando ao sushi, estava bom, não top, top, como é o da Confraria – apenas o meu restaurante japonês predilecto – mas bom. O molho de soja talvez um bocadinho salgado demais. O sashimi de salmão poderia estar cortado em pedaços mais pequenos, mas o de atúm estava perfeito.
Saldo final muito positivo. E sem dúvida um sítio a voltar. Apenas um (grande) senão: a valente dor de cabeça que o vinho branco Bartolo provocou na manhã seguinte. A 25 euros o menú, bem como podiam subir um bocadinho a qualidade do vinho, não? Há vinhos tão bons e baratos…. e sem dor de cabeça como bónus.
Fica a dica.
Blog Comments
José Folque de Mendoca
30 de Agosto de 2013 at 22:40
Li o seu comentário sobre o Restaurante Sakana onde esta em carta o meu vinho Bartolo, como vinho da casa. Não me vou alongar em considerações , sobre a qualidade do mesmo, porque embora com uma longa experiência como consumidor , se ha alguma coisa que me impeliu para passar de produtor de uvas de excelência para casas de renome internacional da região de Lisboa, foi o de produzir um vinho de qualidade e sem recorrer a métodos menos correctos, embora ecologicamente autorizados pela legislação comunitária. Posso- lhe garantir como ” pai ” desse vinho que alegadamente lhe causou ” dores de cabeça” , o verdadeiro motivo não será de certeza o produto em causa . Tenho todo o prazer em lhe oferecer uma caixa do referido vinho, para que não só perceba que o mesmo se encontra na faixa superior de vinhos até os € 5,00, mas para que também, sem suchi, nem wasabi , nem molho de soja ” um bocadinho salgado “, e talvez sem aperitivos antes do jantar, nem outras bebidas depois do mesmo, consiga degustar e opinar sobre o mesmo sem interferências “estranhas”.
Então ai, se mesmo assim o vinho Bartolo ainda lhe provocar uma ” valente ” dor de cabeça, talvez seja melhor pesquisar se não será alérgica ao sumo da uva , ou ao álcool .
Ao seu dispor para qualquer esclarecimento que julgue necessário, esperando unicamente de sua parte um mínimo de honestidade intelectual para aceitar o repto.
Atentamente
Jose Folque de Mendoca
Sociedade Agricola Cunha Folque Lda
910 934 250
[email protected]
pelomundo13
2 de Setembro de 2013 at 7:54
Olá bom dia, em relação à minha critica ao vinho Bartolo e ao comentário que escreveu, tenho a dizer que embora o meu texto tenha sido escrito na primeira pessoa, as consequências “dolorosas” do mesmo afectaram as quatro pessoas que estavam comigo. Posso lhe garantir que tanto elas como eu própria, não tinhamos bebido nada antes do jantar e não bebemos nada depois do mesmo. Além disso, felizmente, nenhuma de nós é alérgica ao “sumo de uva” nem ao álcool.
No entanto, dou o beneficio da dúvida, talvez tenha tido o azar de provar um lote mais fraco. Como tal, terei todo o gosto em aceitar o seu repto e em voltar a provar o vinho Bartolo. Não há necessidade de me enviar nenhuma caixa, diga me apenas onde é que posso comprá-lo.
Cumprimentos,
Catarina Serra Lopes
S. Machado
6 de Agosto de 2016 at 19:05
Catarina, cuidado com o português… A escrita publicada reclama aos autores atenção redobrada… com ou sem desacordo ortográfico…
Mas identifiquei-me com a opinião ????
pelomundo13
8 de Agosto de 2016 at 21:58
Embora contra o acordo ortográfico, estou o mais de acordo possivel com o seu comentário. Às vezes a rapidez é inimiga da perfeição, mea culpa 😉
Obrigada,
Catarina