Desde que inaugurou em Junho deste ano, que tenho vindo a ouvir falar muito bem da Sala de Corte, o novo restaurante impróprio para vegetarianos, que abriu junto ao Cais do Sodré em Lisboa. Ontem foi dia de ir experimentar.
Na Sala de Corte as peças de carne são preparadas num josper (equipamento que combina uma grelha a carvão 100% vegetal com um forno de altas temperaturas). Um método que realça a textura, o sabor e a suculência das carnes grelhadas.
Existem seis tipos de corte: vazia, picanha, entrecôte, lombo, chateaubriand (lombo de vitela) e chuletón de buey (costeletão de boi). As peças variam entre 200 e 750 gramas e os 11,50€ e os 65€ e chegam empratadas numa tábua de madeira com os acompanhamentos escolhidos: batatas fritas, legumes grelhados, puré de batata com trufas ou esparregado de espinafres com queijo da ilha, são alguns dos exemplos.
Além dos seis cortes, há opções para quem não está assim com tanto apetite: pregos, bitoque, hambúrguer, croquetes e presunto. Para comer nas mesas ou petiscar na “barra”.
Um problema, não fazem reservas e so há 28 lugares sentados. Nada como chegar cedo.
O ambiente é descontraído com a porta da casa de banho a ostentar a placa “Câmara Frigorifica”. O atendimento eficiente e a carne realmente magnífica. O grupo dividiu se entre o bife da vazia e a picanha, os legumes grelhados, o esparregado e o puré de trufas e ficámos todos felizes e contentes. Única ressalva para a carta de vinhos, que embora muito boa, peca por só ter duas opções a 14 euros e depois saltar para preços bastante elevados. Isto num país com tão bons vinhos e baratos, se calhar fazia sentido ter mais algumas opções com valores mais comedidos.
A conta final também se ressente disso e do facto de o preço das carnes não incluir os acompanhamentos. Contas feitas não há prato a menos de uns 17 euros – fora os pregos e afins.
A repetir, mas só em dia de festa.
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