E que maravilha está esta vídeo- exposição do fotógrafo Yann Arthus-Bertrand, que está patente na Fundação EDP, em Lisboa.
Bertrand juntou uma equipa de repórteres que, durante anos, percorreu o mundo a filmar depoimentos, baseado num conjunto de 45 perguntas. Foram percorridos 84 países, feitas seis mil entrevistas, em mais de 50 línguas. São cinco mil horas de gravação.
Depois de anos a andar pelo mundo a recolher testemunhos de pessoas sobre temas tão diversos como amizade, amor, sonhos, recordações de infância e afins, este é o resultado da compilação dessas entrevistas em vídeo. E que resultado final fantástico. São 12 horas ao todo de testemunhos de pessoas dos quatro cantos do globo. Pessoas que embora a maioria das vezes achemos que estão muito distantes de nós, afinal têm os mesmos sonhos, os mesmos anseios, os mesmos temores e as mesmas alegrias. O que nos dá uma sensação de globalidade e de pequenez ao mesmo tempo. Somos tão indiferenciados como somos seres individuais, somos tão pouco únicos embora nos sintamos tão especiais. E que impressão faz depararmo- nos com esta realidade. E que impressão faz constatarmos as nossas semelhanças com uma dona de casa do Gabão, com uma pastora do Nepal, com um ex-vendedor de droga de uma favela do Rio de Janeiro.
Fiquei com a vontade de passar ali o dia, de voltar lá para ouvir mais… E talvez volte, já que a exposição vai estar até dia 8 de Fevereiro. Quem ainda não foi não perca.
E de resto só uma chamada de atenção: fui à exposição com a pequena bebé e não foi fácil. Logo à entrada a escadaria é imensa e o elevador está avariado. Não pode ser….
Graças a Deus que fui com amigos com bons braços e (ainda) com poucas hérnias discais que lá acarretaram o móbil pelas escada acidas.
Fica o reparo.
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