Fim de semana em Sevilha, olé

Já cheguei há uns dias mas só agora é que tive tempo de escrever um bocadinho sobre o fim de semana prolongado que eu o F passámos em Sevilha, na semana passada, com um grupo de amigos.

Conheço bem Barcelona e Madrid, mas Sevilha até agora tinha sido só de passagem. E a verdade é que adorei. É uma cidade pequena, principalmente comparada com as outras duas, mas óptima para se conhecer em dois ou três dias. Ideal para andar a pé pelo centro histórico onde ficam a maioria das atracções turisticas.

Pelo meio de muitas tapas e tintos de Verano, tivemos tempo de visitar a catedral gótica, super imponente – é a terceira maior da Europa, depois da de St Paul em Londres e da Basilica de São Pedro em Roma- o alcazar, muito, muito bonito, o bairro de Santa Cruz, antigo bairro Judeu, a Praça de Espanha – onde fui filmado o Star Wars-, o bairro de Triana, onde porta sim porta sim há um bar de tapas. Ainda visitámos por fora a Fábrica de Tabaco, um edificio muito bonito em estilo barroco e a catedral de Macarena toda forrada a talha dourada. À noite ainda passsámos pelo Parasol, uma instalação futurista muito engraçada.

Tive imensa pena de não visitar a Praça de Touros de Sevilha, mas o meu grupo de amigos não era propriamente fã de touradas e afins ;-(

Como as tapas se diz terem sido inventadas em Sevilha, grande parte do tempo foi dedicado às mesmas, tanto em taperias pelo bairro de Triana, não perder o Sol e Sombra, o Manolo  – onde provei umas puntillitas (lulas fritas) e uns San Jacobos (bifes panados recheados de queijo) – e a Casa Cuesta, onde provámos o solomillo com molho de whisky e uns peixinhos fritos.

Sevilha, terra de touros e flamengo, tem uma grande vida, muitas esplanadas, muitas praças cheias, muita gente nas ruas, por onde se passeiam avós, netos, filhos, no meio de bocadillos e canas. Dá gosto ver, dá gosto viver assim.

Na primeira noite jantámos na Plaza de San Francisco, num restaurante de tapas do qual não fiquei com o nome mas também foi mais do mesmo – queijo manchego que adoro, croquetas de jamon e os calamares com muito limão. A praça estava à pinha e com um ambiente super animado.

Na noite seguinte resolvemos ir antes do jantar ainda beber um copo ao Riconcillo, no bairro de Santa Cruz que tem fama de ser o bar de tapas mais antigo de Sevila, com 300 e tal anos de vida. Muito castiço, óptimo para tapear, mas já com preços um bocado inflacionados para jantar.

Para quem goste de flamenco e sevilhanas aconselho também uma ida a Caborneria, onde todas as noites há espectaculo a partir das 22 às 00h00. Mistura turistas com locais, tem mesas corridas e jarros de vinho tinto, um jardim interior e um ambiente do mais descontraído.

Numa onda mais trendy, aconselho um copo no Eme, um bar no topo do hotel homónimo, que funciona numa série de terraços ao ar livre com uma vista estupendança para a catedral. Está aberto desde o inicio da tarde. A não perder.

Foram uns dias fantásticos,  com muito sol  – ainda apanhámos uma tarde com 34 graus- e com muito salero. E viva la espanha 😉

 

 

 

 

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Blog Comments

Gostei muito da apresentação de Sevilha, com os textos cheios de colorido e as fotos bonitas que nos fazem viajar até lá, pelo menos em pensamento. É um belo convite para um próximo destino.

Apenas um comentário. Em sevilha há flamenco…. flamengo também deve haver mais é queijo!!! 🙂 🙂

Olá! Só passei para dizer que adorei as dicas (que vou aproveitar brevemente)! Boas viagens! 😀

obrigada Silvia, boas viagens.

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