Sushi no Ritz

 

Há países onde já estão mais do que vulgarizados os restaurantes e bares dos hotéis, em Portugal só nos últimos tempos estamos a começar a olhar para estes com outros olhos.

Por cá sempre se viu um restaurante de um hotel como um restaurante apenas para hóspedes deste ou para encontros clandestinos com acesso directo a um quartito dos fundos.  Uma ideia tonta que felizmente está a mudar desde que apareceram sítios como por exemplo o Hotel Bairro Hotel com o seu terraço fantástico mais frequentado por locais ou  turistas de passagem do que por clientes do hotel.

 

Tudo isto para dizer que mesmo no tempo em que não havia o hábito de se frequentar restaurantes ou bares de hotel, já o Ritz marcava a diferença. O bar sempre foi ponto de encontro para reuniões de negócios ou dois dedos de conversa, o restaurante Varanda sempre foi sítio privilegiado de almoços de família ao fim de semana,  o terraço com a vista soberba sobre o Parque Eduardo VII sempre foi um oásis no meio da cidade, onde não há ruídos de carros o ar cheira a flores.

 

 

Sempre gostei muito do Ritz e desde a última semana ainda gosto mais: fiquei apaixonada pela salada de tempura de camarão com molho chilli que servem no restaurante japonês. É que não é boa, é assim para lá de maravilhosa. Picante, ácida, com as folhas verdes a fazerem o corte perfeito. A tempura fina, seca. Que se desfaz na boca. Uma maravilha dos Deuses.

 

 

Provei ainda um combinado de sushi e sashimi que como tudo o que já provei no Ritz, estava também muito bom, mas não chegava aos calcanhares da salada de tempura – vê-se mesmo que adorei, não é?

 

Para repetir em breve.

 

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