Uma sobrevivente…

 

orquídea

Nunca tive jeito para cuidar de plantas, não é com facilidade que um ser vivo resiste numa casa minha. Ou é porque dou água a mais, ou é porque dou água a menos, ou é porque apanham muito sol, ou é porque apanham pouco… invariavelmente as minhas plantas acabam mais cedou (normalmente) ou mais tarde, por dar o supiro final poucas semanas/meses depois de as ter comprado.

Há uns anos desisti e prometi a mesma que daí em diante só compraria cactos que exigem uma manutenção praticamente zero. Não fui bem sucedida, mesmo esses acabaram por ficar amarelados, acastanhados, finados…

Há dois ano quando me casei a minha empregada fez me a surpresa de me presentear com uma orquídea. Mal sabia ela da minha veia de homicida de plantas.

Logo me disseram que as orquídeas, ainda para mais, era do mais frágil que existia. Morrem à minima corrente de ar, pontada de sol, falta de água, água mais etc…

Temi pelo pior.

Mas surpresa das surpresas, não é que a orquídea é a única sobrevivente à minha chacina habitual? E cá está ela dois anos depois, radiosa, com 16 flores, linda, linda como nunca antes… apesar do sol, da água, da luz, das correntes de ar, de não lhe pôr música clássica e  de não falar com ela. Uma autêntica planta de armas.

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