E que bons que foram…
Com poucos mergulhos mas muitos dias de praia, de pés na areia, entre amigos e petiscos.
Começaram em bom com uma paragem no restaurnte o Pinhal, em frente ao Pine Cliffs onde jantei muitas noites de Verão na minha infância. Passavámos férias perto, na Aldeia das Açoteias, e era neste restaurante que jantavámos todas as noites entre amigos e família. Todas as noites a minha mãe me perguntava o que é que eu queria jantar e eu dizia que queria cataplana. Ao que a minha mãe respondia: “Isso não” – por causa dos enchidos, da carne de porco e afins. E lá acabava eu a comer peixe grelhado ou outro prato inócuo.
Anos mais tarde descobri que o Pinhal não tem a melhor cataplana do mundo – essa é no Ribeiro em Almancil – mas tem as melhores lulinhas à algarvia deste planeta.
E Verão perfeito tem que ter passagem pelo Pinhal e pelas suas lulinhas 🙂
Já o F. prefere a massinha com cabeça de peixe que, segundo ele, é uma delicia. Fica para o dia em que as lulinhas estejam esgotadas 🙂
Chegados a Sagres na primeira noite fomos logo jantar ao Bossanova -a pedido de alguns dos presentes que estavam a sonhar com uma pizza.
Como eu além de não ser grande fã de pizza, não tinha grande apetite, resolvi pedir apenas uma entrada: umas gambas magníficas num molho de tomate e malaguetas. Recomendo e muito apesar de na foto o aspecto não ser o mais convidativo.
Durante a semana, seguimo-nos ao rumo do vento, ou neste caso à ausência dele – ora fomos para a Mareta, ora para as praias da Costa Vicentina, como a Cordoama, o Castelejo ou a Barriga, uma nova aquisição este ano. Não ponha as coordenadas de GPS que adoro praias desertas 🙂
Na praia da Mareta, no restaurante O Raposo, ainda houve oportunidade para umas sardinhas fantásticas – as últimas frescas do ano – uns mexilhões ao natural que estavam uma delícia, umas ameijoas que nos souberam “a pato” 😉 e uns percebes bem gordinhos e saborosos. Adoroooooo percebes.
Num dia de vento ainda fomos até ao restaurante da Praia da Cordoama onde os gostos se dividiram entre umas lulinhas à algarvia que estavam deliciosas e uma massada de tamboril que segundo consta não ficou atrás.
Entre muitos jantares em casa de uns e de outros, ainda houve tempo para irmos conhecer o novo Armazém, um restaurante que abriu este ano em Sagres e que além de ter muito boa pinta, tem uns grelhados óptimos e com um preço excelente.
Eu comi o naco de novilho da América do Sul que estava muito bom, grelhado no ponto e acompanhado com umas batatinhas divinais. Houve quem pedisse a posta de bacalhau assado e que só de aspecto dava vontade de pedir uma para sobremesa, depois do naco 🙂
Segundo os comensais, os secretos de porco preto e o piano também estavam muito bons.
Havia ainda peixes vários para grelhar – lulas, obalos, carapaus, sardinhas, cavalas etc… mas todos passaram.
Para terminar ainda houvee apetite para uma torta de amêndoa e um bolo de bolacha, ambos aprovados.
Com vinho, saladas extra e cafés a conta ficou pelos 18 euros por pessoa. Um preço que infelizmente já é raro encontrar-se pelo Algarve.
Bem vindo Armazém a Sagres 🙂
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