Zé dos Cornos

Ouvi falar pela primeira vez no Zé dos Cornos num artigo de um jornal sobre as melhores tascas lisboetas. Daquelas autênticas onde ainda se come bem, barato, receitas tradicionais, servidas por empregados de sempre.

 

Ali à entrada da Mouraria. Salas pequeninas portas largas abertas para a rua, dependendo da hora muita gente à porta à espera de vez. As mesas corridas, os empregados que correm entre clientes a escorrer.
Os donos, minhotos, trouxeram com eles a gastronomia da região. Há entrecosto, espetadas de porco preto, bacalhau à minhota entre outros. E vinho verde tinto servido em malgas, como deve ser, apesar de haver quem não goste (eu!!!)

 

Pedimos o bacalhau e a espetada. Peço que a última venha só com salada, mas apesar da recomendação aparece me uma travessa a transbordar de batatas fritas. Pelo menos são caseiras. A salada tem óptimo ar, alface e tomate fresquinhos, mas quando vou dar a primeira garfada vejo uma grande minhoca a espreitar por entre as folhinhas apetitosas.
Já percebi porque trouxeram as batatas, danada aqui nem vê la.
A carne está boa mas nada do outro mundo. Ganha o bacalhau, esse sim muito bom.

 

No fim a conta, 23 euros para dois, sem sobremesas nem cafés, nem entradas, um copo de vinho e uma imperial. Até as tascas já foram mais tascas.
Saímos por volta das 14, à porta uma dezena e meia de pessoas esperam a sua vez. De pé. À chapa do sol. Estrangeiros e nacionais. Vá se lá saber porquê. Se é bom? Não é mau… Se calhar foi azar meu, ou azar da minhoca 😉

 

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