4º dia – A caminho de Tikal

Este é um dia passado em trânsito, saímos logo de manhã de Panajachel rumo a Guatemala City supostamente a três horas de distância. Não sabíamos é que o transfer ainda iria passar novamente por Antigua, cidade linda,  de tons de ocre e jacarandás, onde é sempre um prazer voltar.

Nessa curta paragem ainda tivemos tempo de ir conhecer o Sabe Rico, um restaurante, loja de chocolates e vinhos e comida biologia muito giro.  Para além dos produtos terem todos um ar do melhor, o jardim interior por onde se estende o restaurante é o máximo, cheio de cantos e recantos.

 

 

Tudo com muito bom gosto, muito intimista e ao mesmo tempo com um toque tropical. Mais um sítio lindo em Antiqua para juntar ao rol dos muitos por onde passamos. Realmente esta é uma cidade única e imperdível.

 

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De Antigua seguimos no transfer directos para o aeroporto sem fazer uma paragem para conhecer Guatemala City. As coisas que li sobre esta cidade não me despertaram grande interesse, antes pelo contrário: uma criminalidade elevada, muita poluição, um trânsito caótico e nada assim de muito bonito para se ver para além de alguns bons museus e meia dúzia de restaurantes interessantes.

Isto foi apenas o que li nas várias pesquisas que fiz e não o que comprovei com os meus olhos – comprovado só o trânsito caótico, que vi dos céus quando o avião levantou voo ao final do dia.
Entre transfer e tempo de espera no aeroporto, só apanhámos o voo para Flores – no Norte do país –  às 18. O voo durou cerca de 45 minutos.

Chegados a Flores, ainda tivemos que apanhar um táxi que nos levou finalmente para o nosso destino final, o hotel La Lancha, à beira do lago Petén Itzá.
Uma hora de viagem com mais ou menos saltinhos e lá chegamos. E que bem que chegamos. O hotel, propriedade do realizador de cinema Francis Ford Coppola é uma pequena maravilha. Pequena porque só tem 10 quartos, fantásticamente mobiliados e com varandas magníficas sobre o lago. Maravilha porque realmente é o que o La Lancha é.

 

 

E se já falei dos quartos, não falei ainda do restaurante aberto sobre o lago, da piscina, das velinhas espanhadas por todo o lodge criando uma aura de romance, do bar na mezannine onde chegam os barulhos da natureza enquanto a noite cai e se saboreia um copo de Shiraz das vinhas do senhor Coppola.

 

 

Somos recebidos com um sorriso rasgado, apresentam-nos uma suite fantástica onde apetece dizer que vamos ficar a viver, e ainda nos presenteiam com um prato do melhor guacamole que alguma vez provei. Valeu a pena a viagem, sim senhora, parabéns Mr. Coppola  😉

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