Copenhaga – guia rápido

Um povo simpático, uma cidade acolhedora apesar do tempo frio, as cores garridas nos prédios, o clássico a contrastar com a nova arquitectura modernista, os parques sempre presentes, bem como a água. As muitas bicicletas, as inúmeras esplanadas, mesmo de Inverno, com mantas e aquecedores. Os bares com o seu toque de bistrot parisense, as lojas de design de perder a cabeça. E o ar leve de quem por cá vive. Que cativa logo quem chega. Copenhaga conquistou me.

 

 

 

A não perder

 

 

– Um passeio de barco pelos canais: Apanhe o barco da Netto- Baden’s, no Porto de Nyhavn, o local mais turístico da cidade. Sem nada que o justifique estes barcos são bem mais mais baratos do que os de outras empresas. O tour demora uma hora e passa por vários pontos de interesse na cidade, como a Ópera, o Palácio de Amalienbourg, o Christianborg Palace  e a …. Pequena Sereia, ícone da cidade e um flop completo. Mínima, sem piada nenhuma. Nunca mas nunca fazer um passeio de propósito para ver esta estatuinha, achei  mesmo o cúmulo dos tourist traps.

 

 

 

 

– Porto de Nyhavn: Sem duvida que é um sítio muito turístico, mas que é muito giro é. O casario alinhado à beira da água, muito colorido, os barcos atracados em frente, as esplanadas, os músicos, os turistas e também os locais que passeiam por aqui. Almoçar ou jantar por estas bandas é saber que vai ter preços inflacionados mas é sempre boa ideia beber um copo ao final do dia numa das muitas esplanadas.

 

 

 

– Bredgade Street:  mesmo perto de Nyhvan. Vale a pena pelas múltiplas lojas de design de mobiliário. O bom gosto nórdico em cada peça. A meio da rua, mesmo antes de chegar  à Marble Church, parar para beber um café no Mormors, uma pequena pastelaria suurealmente decorada. À falta de palavras para tanto bric-a-brac ficam as fotos.

 

 

 

 

 

– Tivoli Gardens: parque de diversões com carroceis, muitas russas etc… com uns bonitos jardins decorados com jogos de luzes. A visitar se gostar do género e principalmente à noite.

 

 

 

 

– Christiania: um bairro independente em plena cidade. Desde 1971 que tem as suas leis, o seu próprio governo. Tem cerca de 1000 habitantes que vivem em comunidade, não pagam taxas, trocam roupa, livros e afins. Diz se que promovem um estilo de vida livre, eco, muita meditação e yoga. Não são permitidas fotos, nem carros, nem correr – assusta dizem.
O que vi na realidade? Um bando de indigentes a viverem em prédios degradados cheios de graffitis, a venderem e a consumirem erva a rodos, a beberem Whisky pela garrafa, a cheirarem a falta de banho. Ainda estive sentada por um tempo no largo principal onde há muitas esplanadas e onde também se veem muitos outsiders que aí vão passar umas horas a fumar ganzas, a beber umas canecas e a sonhar que realmente é possível existirem sociedade alternativas. Não vi o lado cool da coisa e achei sinceramente que era mais um gueto para os perdidos da vida não andarem perdidos pelas ruas principais de Copenhaga, do que um sonho made in 60,s.

 

 

 

 

– Vesterbro: um dos bairros da moda. Muitos cafés, bares, restaurantes, lojas de designers locais. Vale a pena passear por aqui de dia, ficar ao final do dia para beber um copo num dos bares da rua Vaernedamsvej, conhecida como a “Pequena Paris”.
Tem esplanadas muito giras com mesinhas de bistro e uma ambiente fantástico.
Já noite foi jantar ao  Maadklubben e aconselho. Tem preços bastante razoáveis para Copenhaga, apesar de ser grande tem vários recantos com diferentes ambientes, um atendimento simpático e comida internacional muito boa.
Provei o tártaro de novilho de entrada que estava óptimo, depois partilhei com o F. Um dahl com vegetais que estava maravilhoso e um hambúrguer coreano de frango com kimchi que também estava uma delícia.

 

 

 

– Aamanns 1921: um dos restaurantes que recomendo para almoçar. Tem fama de ter as melhores Smorrebrod de Copenhaga e eu garanto que são realmente maravilhosas. Para além do espaço ser lindo.
Para quem não sabe Smorrebrod são umas sanduíches abertas com vários recheios. Salmão, frango, remolade, pickles, vegetais, peixe panado etc….

 

 

 

 

– Adoro perder me nas cidades que visito e já comprovei que muitas das vezes é assim que acabo por encontrar os sítios mais giros. Foi o que aconteceu em Copenhaga. Entre a praça KongensNytorv, o Kings Garden e a praça Grabrodretorv descobri um bairro muito giro, cheio de lojinhas, cafés, floritsas, esplanadas, restaurantes. Tudo com super bom ar, a lembrar o Marais em Paris ou outros que tais.

 

 

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