Road Trip pela Provence

Aqui fica o meu roteiro de 6 dias pela Provence, acabando em Cassis. 6 dias por vilas e vilarejos lindos de morrer, campos de lavanda e de girassóis. Galerias de arte, restaurantes, lojinhas, pequenas igrejas e campanários. Tudo com um charme único. E com poucos turistas. Por aqui não há ruas apinhadas e o barulho que se ouve é o das cigarras.

Fomos no inicio de Julho, a melhor altura do ano, pois é quando os campos de lavanda estão no seu esplendor. E aconselho sem dúvida.

Fizemos o voo Lisboa – Marselha e depois aluguei carro e segui viagem. Não visitámos Marselha pois li e ouvi que é uma cidade perigosa – muitos assaltos –  e sem grande interesse.

Ao todo fizemos cerca de 600 kms, as terras são todas muito próximas umas das outras por isso é possível visitar várias por dia com tempo.

Como fomos numa altura em que faz bastante calor, optei por ficarmos sempre hospedados em turismos rurais, fora das vilas e cidades para terem piscina. Passeavamos até aí às 16h30/17 e depois recolhiamos ao hotel, dávamos uns mergulhos e passávamos o resto  do dia deitados nad espreguiçadeiras a descansar do dia. Sabia pela vida.

1º dia

Depois de aterrar comecei por Aix de Provence, cerca de 45 minutos de carro.

Almoço em Aix de Provence

Depois ida para  Lourmarin . 40 minutos de carro. E de seguida a poucos kms, Bonnieux, Lacoste e  Roussilon, uma vila lindissima, toda cor ocre.

Já ao final do dia cheguei ao hotel ao pé de Gordes. Um pequeno hotel muito simpático com um restaurante onde jantámos fantasticamente num alpendre lindo, coberto por uma parreira.

 

 

2º dia

 

Começámos por Gordes, uma das pérolas da região do Luberon, na Provence. Uma vila incrustada numa montanha, que desde o final da Segunda Guerra Mundial tem sido refúgio de artistas como Marc Chagall. Vila cénica, com cheiro a lavanda, ruelas e pracetas à sombra de árvores frondosas.

 

 

 

A poucos quilómetros  fomos visitar a Abadia de Senangue, que com os seus campos de lavanda é um dos bilhetes postais da zona. E que bom seria se estas fotos tivessem cheiro…De seguida Isle Sur La Sorgue, com os seus antiquários, os seus moinhos e as suas ostras.

 

 

 

 

Para o lanche, Avignon a 40 minutos de carro, terra dos papas e do teatro. São cartazes e cartazes a anunciar as centenas de peças que animam a cidade durante o mês de julho. As ruas cheias numa animação contagiante. O vento Mistral sopra forte. E quente. Perfeito para acabar o dia num dos turismos rurais da zona. Com os pés dentro de água e um vinho branco gelado. Para terminar mais um jantar magnifico. Que bem que se come por aqui.

 

 

3º dia

 

A 45 minutos do hotel, o dia começa por Nimes. Nimes e a sua história: o majestoso anfiteatro do século 1 DC e o Maison Carree, um antigo templo romano datado de 5 AC que não podia estar mais bem conservado.
Nimes e as suas praças, os seus jardins frondosos, as suas ruelas.

 

A 46 minutos de carro,  Baux de Provence é mais uma deliciosa surpresa. Uma aldeia aninhada no alto de um maciço de pedra, que diz a lenda ter sido fundada pelo Rei Mago Baltazar. Lendas à parte, Baux de Provence é um lugar mágico, sem carros, mas apenas ruas estreitinhas cheias de pequenas lojas, esplanadas com vistas ímpares, galerias de arte, pequena igrejas e miradouros sem igual.

 

 

A 17 kms de distância, Saint remy de provence é talvez uma das vilas que mais me encantou nesta volta pela Provence. Um charme de vila, terra natal de Nostradamus e reduto de artistas e claustro da loucura criativa de Van Gogh. Entre as profecias e o génio de outro, Saint Remy é uma vila vibrante onde dá vontade de conhecermos cada bistro, pedirmos uma taça de rose em cada praça, à sombra da árvores, deliciarmos com cada galeria de arte, espreitarmos cada loja de souvenirs provencais. Com tempo. Saint Remy é para visitar com tempo. Enquanto o mundo não acaba como profetizou Nostradamus.

O dia acaba com mais uns mergulhos e um jantar divinal.

 

 

 

4º dia 

 

A 30 minutos de carro, o dia começa em Arles.  E quase me emocionei em Arles quando me vi frente a frente com o café pintado por Van Gogh, quadro – ou melhor cópia- que me acompanha há séculos de caaa em casa, de mudança em mudança. Quase me emocionei em Arles, pequena cidade linda, rodeada de campos de girassóis, palco de touradas que mais parece uma dança, dona de um anfiteatro com mais de 2 mil anos, de um centro histórico fervilhante, pejado de bistros, pracinhas e pracetas, antiquários, livrarias e afins.. E uma luz incrível, que dizem ter sido o que atraiu primeiro Van Gogh. Depois Picasso, Gauguin. Hoje Arles é também pela luz, palco anual dos Encontros Internacionais de Fotografia. A luz. Que vem do sol ou de dentro de si própria. Arles onde que quase me emocionei.

 

 

 

A 1h30 de viagem, para acabar em beleza uma volta pela Provence nada como terminar em Cassis, a bela e charmosa vila a beira mar, onde ficam as fantásticas Calanques, pequenas enseadas fantásticas para descobrir de barco. Água quente, boa comida, e uma paisagem de sonho. Deve se fechar com chave de ouro não é?

 

 

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