5º dia nas ilhas Éolicas: na cratera do vulcão de Salina

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Uma das coisas boas de uma viagem de barco é poder estar no barco e aceder a sítios só acessíveis por mar. Este dia é passando na baia de Pollara, uma antiga cratera de um vulcão, um cenário lindíssimo.  Estamos completamente sozinhos, Fábio, o nosso skipper, diz- nos que durante os meses de Julho e Agosto esta baía fica repleta de barcos.

 

 

Aproveitamos a tranquilidade, o barulho das gaivotas, as altas escarpas em redor.  A água está maravilhosa e passamos o dia a mergulhar. Ao almoço L. com mãos de artista prepara um sashimi de atum fenomenal, um ceviche do melhor e o F. completa o repasto com uma salada de ovas que dizem os apreciadores estar maravilhosa.

 

 

À sobremesa mais uns mergulhos e um passeio até Rinella, uma pequena vila na costa Sul de Salina, onde aproveitamos para beber um café. Os miúdos saltam do pontão, velhotes banham-se nas águas cálidas da pequena praia, os barcos de pesca enfileirados junto ao porto. Tudo muito plácido, na doce modorra de uma tarde de calor.

 

 

Regressamos à nossa linda baía ao final da tarde, a tempo de um último mergulho antes de um pôr do sol de sonho.

 

 

Jantamos um magnífica spaghettone com o atum em molho arrabiata –  tomate, pimentos e afins- debaixo do céu mais estrelado que se possa imaginar.
Fazemos brindes à pasta, a Itália e à M. que apesar das dores no braço não lhe darem tréguas, mantém sempre um sorriso.
Ao som das gaivotas e embalada pelo doce baloiçar do barco, deito- me no convés a admirar o céu e sou surpreendida com a primeira estrela cadente da minha vida.
Uma noite que ficará para a história… para a minha história.

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