Para compensar as dez horas de navegação do dia anterior, o quarto dia é um perfeito dolce farniente. Depois de três horas a velejar assentamos arraiais numa baía linda na ilha de Serifos, Siliamos, com uma água de um azul turquesa tão límpido que não passam dois minutos que não estejamos todos dentro de água.
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Rejubilantes, mais parecemos crianças em dia de festa. Nadamos até a praia e comemoramos o desembarque brindando com umas cervejas geladas.
O restaurantezinho da praia, todo em azul e branco e com um generoso alpendre, é pertence de um autêntica família grega, elas de anca larga e curvas cheias, eles morenaços de braços fortes. Há bebés, crianças, jovens, velhos de pele encarquilhada, secos que nem uns troncos, de boné e bengala. A família toda pelo restaurante, uns a preparar as mesas, outros o almoço, os mais ansiãos plácidos , sentados em cadeiras com as bengalas a repousar ao lado. Parece que de repente entramos na cena de um filme.
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Passamos o dia nesta baía, Nico prepara-nos um polvo cozido com um molho de azeite e vinagre maravilhoso. Eu e o F. Fazemos uma salada de polvo. Almoçamos no deck, à sombra, sopra uma brisa a cortar o calor do sol a pique.
Depois de almoço, a tarde é de mergulhos, banhos de sol e copos de vinho branco gelados. Não podia ser mais perfeito.
Rumamos à marina de Serifos ao final do dia, ainda a tempo de ir conhecer Hora, a vila antiga no cimo da ilha. É tão gira, toda em azul e branco, as ruas estreitinhas, escadinhas, terraços sobre o mar, há barezinhos em promontórios, pequenos restaurantes com vistas deslumbrantes sobre a baía, o horizonte sem fim.
No topo de Hora a ermida, linda.
Aproveitamos o pôr do sol para nos sentarmos numa açoteia com vista sobre o mar a beber um frappe – um autêntico balde de café com gelo.
À noite baixamos à marina onde jantamos um arroz com marisco no restaurante Kalis. Mais um dia excelente, mais uma noite fantástica. E viva la Grécia.
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