Polónia: 4º dia – Cracóvia

E o último dia em Cracóvia amanheceu com céu azul e um sol radioso. E até os sorrisos ficam mais abertos e ate as fotos ficam mais bonitas.
E lá fomos nós para a praça central, admirar as igrejas, a Town Hall, as esplanadas cheias, as charretes puxadas por cavalos brancos. É sem dúvida uma praça linda e cheia de vida.

De seguida, fomos visitar o Wavel Castle, o castelo de Cracóvia, onde durante 500 anos – até a capital mudar para Varsóvia no séc XVI – viveram todos os monarcas cá do burgo.
Não visitámos o interior – salas, quartos e salinhas- pois além de estar fechado às segundas feiras, é uma empreitada que leva mais de três horas e pela parte que me toca não há paciência nem pernas para tanto ( aquilo a que eu chamo “o passo de museu” mata- me :-().
Ao lado fica a catedral da cidade, datada de 1364, e que consiste numa nave central em estilo gótico ladeada por várias capelinhas de diferentes estilos e épocas. Foi aqui que foram coroados e sepultados diversos monarcas e também, para indignação de muitos polacos, é aqui que estão os restos mortais do antigo presidente da república, Lech Kaczynski, que morreu num acidente de aviação em 2010.

Da catedral seguimos para as sinagogas do bairro judeu que isto há é que ter espírito ecuménicio. As sinagogas – 7 no total- ficam no bairro judeu de Kazimierz  e apesar de tanta destruição e ocupação, conseguiram sobreviver aos raídes dos nazis durante a Segunda Guerra Mundial.
Mesmo no centro do bairro, encontra se a Sinagoga mais antiga do país, construída em 1560. Fica na rua Szeroka, considerada a artéria central do bairro. É aqui que se encontram também vários restaurantes kosher e muitas esplanadas. Tem um ambiente muito giro e é o sítio ideal para num dia de sol parar um bocadinho para beber uma cerveja ou um copo de vinho branco…. Foi o que fizemos 😉


Para terminar e como gostamos de meter o nariz em tudo e provar tudo isto, aquilo e afins, fomos até à praça Nowy, no meio do bairro, provar uma Zapiekanki, a mais popular “street food” local… Assim a modos das nossas roulotes de couratos, mas que neste caso consiste numa baguete cortada ao meio, coberta dos ingredientes que lhe passar pela cabeça, dos molhos que lhe apetecer, junta se tudo e vai a gratinar. Pela nossa parte, resolvemos dividir uma Zapiekanki Grega que veio com pasta de azeitona, queijo feta, pepino, tomate e molho de iogurte.

 


Ao princípio soube me divinalmente mas com o andar da carruagem começou-se a tornar ligeiramente enjoativa. Talvez demasiada pasta de azeitona, talvez demasiado quente… Talvez demasiado tudo.

Só para terminar e à laia de despedida da Polónia resolvemos acabar a viagem na esplanada do Alchemia – porque o bom filho à casa torna – com um prato de salsichas caseiras em molho de mel e mostarda antiga e um prato de húmus – eu gosto mesmo muito de húmus, mas claramente os polacos não sabem fazê-lo como eu :-(…. Faltava sal, faltava paprika, faltava vinagre….

Sobrou em sol, num brinde e na boa disposição com que nós despedimos de Cracóvia.

Uma cidade linda, cheia de charme, de história mas também com muita vida, com muito presente.  Perfeita para descobrir num fim-de-semana.

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