No Bairro do Avillez

Gosto muito do moçoilo Avillez. De todos os restaurantes dele só não fui ainda ao Bel-canto e ao Beco não me cheira que vá, e posso dizer que saí sempre bem contentinha.

Há que tempos que andava para ir conhecer o Bairro, mas o facto de não marcarem mesa, pelo menos na parte da Taberna, que era o que eu queria experimentar, foram atrasando a minha visita.

 

Até que  a semana passada os astros conjugaram-se para que de repente me encontrasse no Chiado pelas 21h30, à procura de um sítio para jantar. Lá fui até ao Bairro sem grande fé que houvesse mesa para 2, mas não é que havia. E ainda bem que sim, que adorei o espaço, o serviço, os pratos. E como a fome não era muita, apesar de tanto e tão belo petisco, ainda há a vantagem de ter que lá voltar. Muitas vezes, ao que me parece.

 

 

A Taberna, como o próprio nome indica, recria uma antiga taberna mas com uma cozinha aberta onde se vêem empregados a dar com pau a trabalharem afincadamente.

A ementa é uma profusão de mariscos, queijos e e enchidos do melhor, para além de empadinhas de cozido, sopa alentejana de bacalhau e ovo escalfado, pregos e bifanas (de atum ou de porco com kimchee), saladas frias e alguns pratos mais compostos como polvo com alho, batata doce e kimchee, bacalhau com broa e chouriço, vitelão em duas cozeduras e afins. Directamente das brasas há plumas de porco preto, vazia matura e naco de atum.

Como já referi, a fome não era muita, por isso começámos com 2 snacks insólitos mas muito bons: pipocas com sabor a coirato e ceviche de tremoços, ou seja tremoços marinados em leite de tigre. Bom, mas bom 😉 (pena ter perdido a foto)

Continuámos com um naco de atum com piso de ervas e pinhões que estava para lá de bom e acabámos com uma sanduiche de leitão em bolo do caco com pickles de algas que estava também uma delicia.

 

 

Pena não ter havido espaço para mais. Gostei muitoooooooooo. Parabéms mais uma vez Avillez 😉

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