Quando me falam de vinho e tapas os meus olhos brilham. Adoro petiscos – ovos com farinheira, tábuas de queijos e presunto, cogumelos salteados, croquetes de tudo e mais uma botas, patés etc….
Por isso quando me disseram que tinha aberto um novo bar de tapas e vinhos da Casa Ermelinda Freitas, ainda por cima no Chiado, gostei logo da ideia.
Fui lá esta semana ao final do dia com um grupo de amigos e infelizmente não fiquei com a melhor das opiniões.
E eu gosto de dizer bem, mas também gosto acima de tudo de dizer a verdade.
Começando pelo espaço, a decoração não é coisa que me agrade: não é carne nem peixe, é uma combinação estranha. Tem petiscos e pipas, mas não tem ar de tasca. Decoração em tons pretos, candeeiros prateados e afins. Tem sofás com botões capitonê mas individuais e guardanapos de papel. Não se percebe se quer dar um ar casual ou chiquezinho.
Depois o serviço, simpático, mas lento. Muitas vezes olhava -se à volta e não se via um único empregado na sala.
O vinho, esse, bom, muita escolha, preços simpáticos, tudo da Casa Ermelinda Freitas claro está. A copo e à garrafa.
Por fim, os ditos petiscos: há tábuas de queijos, de presuntos, ovos com isto e quilo, croquetes de novilho, mini-pregos-mini-hamburgueres, pimentos padron, ameijoas à Bulhão Pato, trufas de alheira e por aí fora….
Não experimentámos tudo, antes pelo contrário, mas aquilo que experimentámos também nos deu vontade de mais.
Pedimos uns camarões à alhinho que vieram no fundo com um molho de natas e muitaaaaa mostarda mas nada que se parecesse com os camarões à alhinho. E pedimos também uns mini hambúrgueres – as batatas fritas eram muito boas – que eram bonzitos mas tinham pouco sabor.
Fiquei com pena. Gostava de dizer que vou voltar, mas não me parece.
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