Peixe no papelote à Goa com salada oriental

E a propósito da India…

Há anos que ouvia falar de Goa. Das raves na praia pela noite dentro, das sessões de ioga à beira-mar, dos retiros espirituais, dos mantras, dos gurus. Mas não foi nada disso que me levou a Goa. Para ser sincera, nem sei bem o que me levou até Goa.

Não faço yoga, as raves não são bem o meu conceito de uma noite fantástica e retiro espiritual soa-me a gongos tibetanos, pratos de lentilhas com tofu e túnicas bordadas. Tudo coisas que juntas, só se aturam como cenário de comédia romântica para ver num Domingo à tarde chuvoso, com um olho aberto e outro fechado.

Apesar de tudo isto fui a Goa e adorei. Gostei das praias e das vacas estendidas na areia, gostei do mar quente, do céu estrelado, das sés e catedrais de Goa Velha, das bancas de especiarias, dos cheiros e dos sabores. E adorei o peixe cozinhado em papelote que comi na praia de Palolem. Com os pés enterrados na areia e um copo de vinho branco gelado.

Tão simples e tão bom

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Para 4 pessoas

  • 4 carapaus, douradas ou robalinhos
  • 250 gramas de mistura para sopa de espinafres (cenoura, couve roxa, couve branca, espinafres, alho francês).
  • 100 gramas e cogumelos
  • 100 gramas de rebentos de soja
  • 100 gramas de cenoura ralada
  • 4 colheres de sopa de vinho branco
  • 4 colheres de sopa de bom azeite
  • 4 colheres de sobremesa de mistura de “Ervas da Provença” (tomilho, alecrim, segurelha, oregãos e alfazema)
  • 2 colheres de molho de soja
  • sumo de ½ limão
  • pimenta preta moída no momento
  • sal

Os carapaus, previamente amanhados, deixam-se em sal durante 2 horas. Pode mesmo cortar a cabeça e o rabo dos carapaus para que os papelotes fiquem pequenos para caberem em pratos individuais.

Se quiser uma opção menos económica, pode optar por douradas ou robalinhos.

Passam-se por água para retirar os restos de sal antes de fazer os papelotes.

Corta-se uma folha de alumínio para embrulhar cada peixe.

Tempera-se cada papelote, regando, por esta ordem: uma colhar de sopa de vinho branco, uma colher de sopa de bom azeite, pimenta preta moída na altura, uma colher de sobremesa de mistura de “Ervas da Provença”.

Dobra-se cada papelote cuidadosamente para que fique totalmente fechado; assim evita a evaporação dos temperos e a saída de fumos.

Colocam-se os papelotes num tabuleiro que vai ao forno previamente aquecido a 190º; em 15-18 minutos ficam prontos.

Mais uma receita do livro:

NImpr_Pelo mundo com os tachos-1

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