Já aqui falei várias vezes como sou fã do chef Vitor Sobral. Gosto muito da Tasca da Esquina, gostei muito da já extinta Cervejaria da Esquina e idem aspas, aspas da Peixaria da Esquina.
Quando soube que tinha aberto agora o Balcão da Esquina não descansei enquanto não fui lá experimentar o novo conceito.
Fica no Mercado da Ribeira, espaço que confesso não me encanta, não gosto de estar em filas de pé à espera de fazer o pedido, não gosto de carregar tabuleiros, não gosto de ir pedir o prato a um lado, a bebida a outro, a sobremesa a outro. É um conceito que me parece transformar aquilo que é para ser uma refeição calma e agradável, numa autêntica gincana.
Mas, felizmente o Balcão da Esquina apesar de estar localizado no mercado, dá para o exterior deste, com uma esplanada simpática e serviço de mesa. Como eu tanto gosto.
A ementa divide-se em petiscos do mar – ameijôas com gengibre e limão, camarão sakteado com malagueta e alhos confinados, lapas, casca de caranguejo -, conservas da Esquina e sanduíches da Esquina – prego de atum, bifana de espadarte etc…
Como pratos, alguns tesourinhos nacionais como a bochecha de novilho, o bacalhau à brás ou açorda de camarão.
Para sobremesa Pudim Abade de Priscos para os gulosos e abacaxi com gengibre e hortelã para os mais frugais são algumas das opções.
Entre mim e uma amiga provámos o casco de sapateira que estava bom mas nada de muito diferente do habitual e os camarões salteados que estavam para lá de divinais. Infelizmente o pão que trouxeram para podermos aproveitar o molho dos deuses, assimilava-se aos pães das cantinas hospitalares – até vinha em doses individuais dentro de um saco de papel como normalmente estes são servidos -.
Ainda vão a tempo de melhorar e o que não falta em Portugal é bom pão.
Acabámos com uma tábua de queijos, com nozes e compota de abóbora e com vontade de voltar mais vezes para provar outras iguarias.
Para terminar, o serviço é super simpático e eficiente.
A voltar em breve.
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