Pelo Porto e Figueira da Foz

Tardou mas aqui vai o o relato das nossas mini férias pela Figueira da Foz e Porto.

Aproveitámos o feriado de 1 de Novembro e lá fomos 4 dias com a pequena F. que apesar de ser muito caseirinha e passar o tempo a dizer que quer ir para casa, andava feliz da vida a passear com os pais.

Adorou dormir no mesmo quarto do que nós – ou melhor nós dormirmos no quarto dela, como disse – tomar  o pequeno-almoço no hotel, comeu mini salsichas para um ano,  e almoçar e jantar em restaurantes. Portou-se muito bem, dormiu longas sestas no carrinho e mostrou-nos que pode ser uma companheirona em viagem.

Claro que fomos adaptando o programa ao seu ritmo e sempre com a ideia de fazermos coisas que agradassem a uns e outros.

O primeiro e segundo dia foram passados na Figueira da Foz, ficámos no Hotel Costa de Prata que nos arranjou um quarto excelente para 3 pessoas. Grande, bem decorado – já faz parte dos que foram remodelados – e com uma bonita vista para o mar.  O restaurante onde servem pequeno-almoço no último piso é fantástico. Todo envidraçado com vista para o mar. Ainda por cima tivemos sorte e apanhámos dias lindos, cheios de sol e até calor a mais.

Na primeira noite, depois de um curto passeio pelo centro histórico, fomos jantar ao Clube Náutico e apesar da proximidade com o mar, comemos picanha e não ficámos desiludidos.

No dia seguinte, o despertar foi cedo, a mudança da hora não ajudou, e fomos logo aproveitar para um passeio matinal à beira-mar pelo pontão fora. A F. estava contentissima e corria desvairada – até cair e esfolar a perna toda – a dizer que o farol que se via ao fundo do pontão, era o farol do Avô Coelho. Não faço ideia que história é essa, mas não em desarmei e anuí 😉

 

 

Durante a manhã ainda tivemos tempo para ir até à praia – que areal gigantesco tem a praia da Figueira da Foz – fazer castelos na areia.

Como não descobrimos nenhum restaurante com esplanada na Figueira da Foz – estão todas fechadas com vidro –  acabámos por umar a Buarcos, onde descobrimos um restaurante bem simpático, à beira-mar, o Marégrafo. A F. aproveitou para dormir, n´so aproveitámos para almoçar uma excelente posta de cherne e uma não tão excelente feijoada de búzios.

 

Depois de almoço ainda fomos até a um parque de diversões que é mesmo à beira da praia de Buarcos, com carrocel, escorregas, baloiços e afins. A F. delirou. Até à hora de rumar ao Porto. Andar de carro não é com ela, mal ligamos o motor pergunta se já chegámos.

No Porto ficámos hospedados no Hotel Boa – Vista, na Foz, mesmo junto à marginal. Embora bastante antigo e a precisar de uma boa remodelação, é super bem localizado e tem estacionamento à porta.

 

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Na primeira noite no Porto jantámos em casa de familiares do F. mas no dia seguinte ficámos por nossa conta.

Logo de manhã a primeira paragem foi nos Jardins do Palácio de Cristal. Nunca lá tinha estado e fiquei surpreendida. Têm uma vista linda sobre o rio Douro, o Porto, Gaia. Além disso têm pavões, um parque infantil, miradouros, arvóres centenárias.

 

 

Adorei. E ainda gostei mais quando descobri que estava a decorrer uma feira do livro, com livros fantásticos a preços maravilhosos. A F. então ficou delirante. Acabámos por voltar para o carro carregados de livros para pequeninos e a graúdos.

 

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Como o F. adora mercados e eu também não conhecia este, fomos de seguida até ao Bulhão. Este é um dos mais antigos da cidade do Porto e graças a Deus que vai encerrar em breve para obras, pois a derrocada é eminente. Apesar disso estava à pinha, mais turistas do que locais e mais bancas a vender souvenirs do que propriamente frutas e legumes.

 

 

Ainda nos sentámos um pouco num dos tascos a beber um copo de vinho branco – excelente por sinal – e a absorver o ambiente.

Como estava quase a chegar a hora de almoço, resolvemos descer a Rua das Flores em busca de um poiso. A Rua das Flores está cheia de lojas giras e restaurantes. Tinham-me falado muito bem da Cantina 32, mas infelizmente estava à pinha e com mais de uma hora de espera.

 

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Acabámos por ficar no Traça, um restaurante do qual tinha ouvido falar bem, que tem uma sala interior muito gira, uma esplanada agradável, um atendimento simpático, mas uma comida que não é nada por aí além. Provámos o bacalhau à Gomes de Sá e a costeleta de vitela e quem gostou mais foi mesmo a F. que comeu como nunca tinha visto antes. Bendito Traça 😉

 

 

Intrépidos e aproveitando a sesta da F., depois de almoço rumámos até à Ribeira. O Porto está giro, animado, cheio de gente, cosmopolita, pejado de lugares novos, esplanadas, bares, botecos. Dá gosto ver. Dá gosto passear por lá.

 

Ainda atravessámos a Ponte D. Luis para ver a vista do lado de Gaia, mas logo voltámos para descansar um pouco num bar que o F. descobriu, o Bolina. À beira do rio Douro, com vinho a copo excelente e uma selecção musical do melhor. Um jazz suave a acompanhar o final da tarde, a embalar a sesta da F. e a deixar-nos numa doce indolência. Foi um final de dia fantástico, com uma luz linda.

 

 

Quando a F. acordou ainda fomos passear para a zona dos Clérigos onde há lojas lindas como a da Vida Portuguesa e a livraria Lello – pena a fila ser tão grande, mas vimos por fora – e restaurantes muito giros como o Books ou as Galerias Paris.

Para jantar resolvemos voltar para a Foz para ficarmos mais perto do hotel. Como com a F, não dá propriamente para ir a restaurantes com muitos salamaleques, resolvemos ir experimentar o novo bistrot do grupo Cafeína,  a Casa Vasco.

 

 

Um ambiente giro, com um ar entre o rústico e o modernaço.  Tem uma meia luz fantástico que confere ao espaço um ar acolhedor, onde nos apetece estar e ficar. Mesas de madeira, estantes com livros, sofás cheios de almofadas, quase como se estivessemos em nossa casa. Quase como se em nossa casa consguissemos comer o maravilhoso ceviche que nos serviram. Uma delicia. Seguido de um tártaro de atum que estava magnífico e de um delicioso tártaro de novilho servido com umas fatias hiper finas de pão saloio torrado.

 

 

Para a F. pedimos um menú infantil – sim é um restaurante com ar de bar de petiscos mas tem um prato para crianças – e posso garantir que o hambúrguer era do melhor.

Quando saímos, por voltad 22.30, estava à pinha, a sala cheia, a esplanada também. E mais uma vez constatei como as pessoas do Porto se arranjam bem para ir sair. Oh alfacinhas temos muito a aprender, temos, temos.

No dia seguinte foi dia de deixar o Porto pois tinhamos almoço de família mais a Sul. Regressaremos em breve 😉

 

 

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